INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Meus pais por serem agricultores
e com pequenos criatórios de gado leiteiro, porcos, bodes, aves poedeiras,
cavalos, jumentos e bois para carro-boi, suas atividades estavam sempre
vinculadas no trato delas e por simbiose os filhos.
Eu não tinha habilidades para
agricultura e meu pai destinava para mim, levar os animais para beber água em
Gameleira dos Crentes (cacimba de Clarindo), Lagoa Nova de seu Cícero,
distâncias da Fazenda Boa Vista em mais ou menos 8 km, íamos a pé, eu e meu
irmão Vadinho, tínhamos que ser diligentes, pois, estudava no Povoado de Canal
que dista da Fazenda em 6 km e íamos no jumento pássaro preto, bicicleta de
quadro feminino, pneu fino, pilotada por mim e levava Florinha na garupa, que
muitas das vezes terminava andando uns dois quilômetros a pé, pois, era uma
ladeira e continha um areal, não embalava e reclamava para saltar da garupa,
pura lorota, não queria me esforçar pedalando, muitas das vezes o pneu da
bicicleta furava e tínhamos de ir a pé, as aulas começavam às 13 horas e
encerravam às 17 horas, o certo é que nada impedia que fosse para a Escola.
Certa feita retornava da Escola, montado no jumento
pássaro preto, que era uma preguiça só, batia com o chicote para andar rápido,
não sortia efeito, estávamos no período de seca, as folhas secas caídas na
beira da cerca, faziam um barulho com o vento ou alguma lagartixas
movimentando, porem, nas proximidades da ladeira do baixão do barro vermelho, o
jumento espreguiçava no andar e como não tinha jeito, tínhamos que admitir
aquela sua maneira de nos conduzir, o que muitas vezes nos fazia displicente e
até entrava no clima de preguiça, de repente, um calango, daqueles bem criados,
fez um barulho grande nas folhas secas, que provocou um grande susto ao
jumento, tirando seu corpo de banda, nos jogando ao chão e o pior, saiu em
disparada de volta na direção do Povoado
de Canal, provocando uma grande ira, com xingamentos e ameaça de matar o pobre
do jumento, em face da queda e sua demonstração de agilidade, bem diferente do
andar preguiçoso em que nos conduzia, ao pegar o jumento, cansei de bater com
chicote, com o intuito de compensar do atraso e na vingança pela queda, não
surtiu efeito, a doença de preguiça dele era incurável, irrecuperável, o animal
não tinha jeito, porém, nos servia no translado diário para que frequentasse a
escola.
Fui um garoto interessado nas atividades de meu pai, aliás, ele era considerado um homem de negócios, não recusava um, começava a riscar no chão, fazia riscos que só ele entendia, as vezes reclamava, ' meu pai, faça menos negócio, o Senhor vai ganhar muito mais", " Meu filho, sei o que estou fazendo, sempre ganho em meus negócios, as vezes pouco, mas ,ganho, tenho uma família numerosa e tenho que dar conta". Meu pai era um homem determinado, sempre tive orgulho dele, tomei-os como exemplo de honestidade, caráter, leal, de palavra, nunca me esqueço de suas atitudes". Ele chegou a ser " machante,(açougeiro", acompanhava todo processo, isto inclusive, me deixou uma lembrança que só a morte o separa, Certo dia peguei ( tinha apenas dois anos ) uma faca e fui executar o processo visto por outros, de amolar em uma pedra, não tinha noção de faixa de corte ou costas, o certo que amolava as costas e parte de corte da faca cortava as juntas dos dedos, era sangue pra todo lado, mas não tinha noção, se não chegasse logo todos os dedos da mão direita seria decepado, na região tinha dificuldade médica, meu pai recorreu ao seu irmão ISAIAS, que colocou umas tirinhas de madeira para imobilizá-los, vocês sabem o que é criança,, quebrei as cordinhas de segurança, restando como consequência " alejamento " do dedo maior de todos da mão direita.
Outras traquinagens pratiquei em minha infância veja mais essa: CANAL era um grande produtor de feijão,tempo bom que não volta mais, meu pai batia muito feijão e armzenava a granel em um dos cômodos de nossa casa de adobe, a parede não era fechada até o topo, eu, muito do traquino subia na parede e pulava no feijão, sabe o que aconteceu, um caroço de feijão entrou no orifício do ouvido e ao invés de procurar alguém para tirar, fiz foi forçar mais pra dentro, isto me trouxe o apelido " CAROÇO ", que até hoje muitos me conhecem assim.
Fui um garoto interessado nas atividades de meu pai, aliás, ele era considerado um homem de negócios, não recusava um, começava a riscar no chão, fazia riscos que só ele entendia, as vezes reclamava, ' meu pai, faça menos negócio, o Senhor vai ganhar muito mais", " Meu filho, sei o que estou fazendo, sempre ganho em meus negócios, as vezes pouco, mas ,ganho, tenho uma família numerosa e tenho que dar conta". Meu pai era um homem determinado, sempre tive orgulho dele, tomei-os como exemplo de honestidade, caráter, leal, de palavra, nunca me esqueço de suas atitudes". Ele chegou a ser " machante,(açougeiro", acompanhava todo processo, isto inclusive, me deixou uma lembrança que só a morte o separa, Certo dia peguei ( tinha apenas dois anos ) uma faca e fui executar o processo visto por outros, de amolar em uma pedra, não tinha noção de faixa de corte ou costas, o certo que amolava as costas e parte de corte da faca cortava as juntas dos dedos, era sangue pra todo lado, mas não tinha noção, se não chegasse logo todos os dedos da mão direita seria decepado, na região tinha dificuldade médica, meu pai recorreu ao seu irmão ISAIAS, que colocou umas tirinhas de madeira para imobilizá-los, vocês sabem o que é criança,, quebrei as cordinhas de segurança, restando como consequência " alejamento " do dedo maior de todos da mão direita.
Outras traquinagens pratiquei em minha infância veja mais essa: CANAL era um grande produtor de feijão,tempo bom que não volta mais, meu pai batia muito feijão e armzenava a granel em um dos cômodos de nossa casa de adobe, a parede não era fechada até o topo, eu, muito do traquino subia na parede e pulava no feijão, sabe o que aconteceu, um caroço de feijão entrou no orifício do ouvido e ao invés de procurar alguém para tirar, fiz foi forçar mais pra dentro, isto me trouxe o apelido " CAROÇO ", que até hoje muitos me conhecem assim.
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