sexta-feira, 3 de maio de 2013

EVENTOS HISTÓRICOS - GUERRAS - REGIME MILITAR



MOVIMENTO ESTUDANTIL E REGIME MILITAR 
Ao concluir o ginasial pelo Colégio Augusto Galvão em Campo Formoso/BA, por interferência de conterrâneos obtiveram vaga para estudar  curso de Técnico Agrícola, pelo Colégio de Aplicação de Brasília, localizado na Cidade Satélite de Planaltina/DF, não tinha outra opção, vez que, tratava de colégio federal, com regime de  internato, alimentação e material didático subvencionado pelo governo, a estrutura financeira de meus pais não permitiam adotar outra saída.
Foram três anos contínuos de extrema dificuldade, os governos em crise,  tudo desestabilizado, pois, os militares impunham um sistema de gestão diferente, e, quem não admitisse sofreria as conseqüências.
Brasília sem infraestrutura recebia brasileiros de todas as partes, porem, com maior densidade para os nordestinos 

IDADE CONTEMPORÂNEA – GUERRAS


Entre os anos 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada  “ BELLE EPÒQUE “
(Bela Época). O planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico.
Confiantes de que a civilização atingiria o ápice de suas potencialidades, os paises ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas, entretanto, todo esse otimismo encobria sérios conjuntos de tensões, envolvendo disputas econômicas nas relações de mercado produto-consumidor.
Nesse aspecto, os paises ditos como de ideologias nacionalistas, alimentavam um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.
Inicia-se a política de alianças, por meio de assinaturas de acordos político-militares, dividindo os paises europeus em: a TRÍPLICE ALIANÇA, formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália e a TRÍPLICE ENTENTE, composta por Rússia, França e Inglaterra.
Mediante esse contexto, que explodira com o início da guerra de 1914, que se prolongou até 1918, tendo conseqüências, a perda de mais de 8milhões de mortos, sendo 1,9milhões na Alemanha, 1,7 milhões na Rússia, 1,4milhões na França, 1milhão na Áustria-Hungria e 760 mil na Inglaterra, além de 20 milhões de feridos e 6milhões de inválidos, resultando, ainda, à Europa, um período de dependência econômica e de instabilidade política, perdendo a sua posição de hegemonia que ocupava no panorama mundial, saindo como beneficiados em grande escala, os Estados Unidos e Japão, facilitando o surgimento de regimes políticos autoritários, o NAZISMO e FASCISMO.
Fato marcante: “ As mulheres ganharam mais espaço na Europa, já que os homens estavam nas batalhas e a substituição levou à reivindicação de direitos iguais pela classe feminina – 1939 a 1945.”
A II Guerra Mundial está intimamente ligada à I Guerra Mundial em questões econômicas, expansão vitoriosa das potências do Eixo ROMA-BERLIM-TÓQUIO e pela contra ofensiva dos aliados.
O BRASIL, mesmo sendo comandado à época por um regime ditatorial simpático ao modelo FASCISTA (Estado Novo Getulista), o BRASIL acabou participando da guerra junto aos Aliados, depois do torpedeamento de navios mercantes brasileiros e de fortes pressões popular.
Neste período, “ abriram-se as cortinas e começa o espetáculo, graças ao empenho do Francês JULES RIMET, em 1930 foi realizada a primeira Copa do Mundo de Futebol,
“Início do maior evento esportivo do Universo, cuja escolha para sediar recaiu ao URUGUAI, numa homenagem à conquista do bicampeonato olímpico da seleção do Uruguai.”

História da Copa do Mundo do Futebol - Origem

Os Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles não planejavam incluir o futebol como parte do programa devido à baixa popularidade desse esporte nos Estados Unidos. A FIFA e o Comitê Olímpico Internacional também discordavam da condição de amadores dos atletas. Desta forma, a FIFA decidiu realizar sua própria competição mundial de futebol, a Copa do Mundo, que teve sua primeira edição no Uruguai em 1930. 
As equipes que participariam da primeira Copa do Mundo foram convidadas pela FIFA para mandar suas seleções, porém a viagem longa e cara transatlântica ao Uruguai intimidaram os Europeus. O presidente da FIFA, Jules Rimet, acabou persuadindo as seleções da Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia a fazerem a viagem. No total 13 seleções participaram da primeira Copa do Mundo da história  da América do Sul, 4 da Europa e 2 da América do Norte.
Neste período, “abriram-se as cortinas e começa o espetáculo, graças ao empenho do Francês JULES RIMET, início do maior evento esportivo do Universo, cuja escolha para sediar recaiu ao URUGUAI, numa homenagem à conquista do bicampeonato olímpico da seleção do Uruguai.”

Participação do Brasil na Copa do Mundo 1930
O Brasil teve uma participação modesta na Copa do Mundo de 1930, sendo eliminado na primeira fase com 1 vitória e 1 derrota. A seleção brasileira, desfalcada dos jogadores de clubes paulistas com exceção de Araken do Santos, perdeu na estréia por 2x1 para a Iugoslávia e venceu a Bolívia por 4x0.
Curiosidades da Copa do Mundo 1930
A rivalidade na decisão da Copa do Mundo 1930 entre argentinos e uruguaios começou bem antes do jogo. O célebre cantor de tangos Carlos Gardel visitou os uruguaios e depois os argentinos. Porém, os argentinos não ficaram nada satisfeitos com a visita de Gardel (de mãe uruguaia) aos uruguaios, uma vez vivia e era ídolo na Argentina. O Uruguai sagrou-se campeão, vencendo a Argentina por 4x2.

A Copa do Mundo de 1934 na Itália
Em pleno período fascista a Itália organizou a segunda edição da Copa do Mundo. A Copa do Mundo 1934, que teve a campeã Itália fazendo a saudação fascista em seus jogos, reuniu 16 seleções em disputa do estilo "mata-mata"

Participação do Brasil na Copa do Mundo 1934
Se a participação em 1930 foi ruim, O Brasil na Copa do Mundo foi pior ainda: eliminado no primeiro jogo com uma derrota para a Espanha por 3x1. O futebol brasileiro na época passava por muitas divergência e disputas com a guerra entre amadores e profissionais, e muitos clubes não liberando jogadores. 
Depois de uma longa viagem à Europa, o Brasil aproveitou para disputar depois da Copa do Mundo 8 amistosos com 2 vitórias, 4 empates e 2 derrotas.
Em 1934, a Sede ficou com a Itália, cujo Ditador Fascista Benito Mussolini utilizou-se de
Todas as competições para fazer propaganda do regime fascista e pressionando as arbitragens a Itália sagrou-se campeã, vencendo a Techecoslovaquia por 2x1 na prorrogação.
Os campeões da Copa do Mundo 1934
A Itália sagrou-se campeã da Copa do Mundo 1934 passando pelos EUA (7x1), Espanha (1x1 e 1x0), Áustria (1x0), e venceram a final contra a Tchecoslováquia por 2x1. A seleção italiana tinha a participação de jogadores estrangeiros chamados de "oriundi", como os argentinos Monti, Gauita e Orsi.A Copa do Mundo de 1938 na França
Depois da Itália em 1934, a Copa do Mundo voltaria a ser disputada na Europa em 1938, na França. Isso causou revolta aos sul-americanos, que achavam que deveria haver rodízio entre a Europa e América do Sul. Isso levou Uruguai e Argentina a não participarem da competição.
Outros países das Américas também desistiram de participar das eliminatórias, como resultado o continente foi representado apenas por Brasil e Cuba. O sistema de disputa da Copa do Mundo 1938 foi igual ao de 1934 em "mata-mata".
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1938
Depois das participações ruins em 1930 e 1934, a seleção brasileira finalmente mostrou sua força na Copa do Mundo 1938. O Brasil conquistou a terceira colocação, perdendo apenas para a campeã Itália, em jogo no qual Leônidas da Silva, o Diamante Negro, não participou por estar machucado. A seleção brasileira fez sua estréia em jogo emocionante contra a Polônia, o qual terminou 4x4 no tempo normal e foi vencido pelos brasileiros por 6x5 na prorrogação. Depois, contra a Tchecoslováquia, houve empate de 1x1 no tempo normal e prorrogação, o que levou a um jogo desempate vencido pelo Brasil por 2x1. Depois da derrota por 2x1 para a Itália na semifinal, o Brasil conquistou a terceira colocação com vitória de 4x2 sobre a Suécia. Leônidas da Silva foi o artilheiro da Copa do Mundo 1938 com 7 gols, e eleito o melhor jogador da competição.

Curiosidades da Copa do Mundo 1938
A Copa do Mundo 1938 foi a primeira na qual o país anfitrião (França) e o defensor do título (Itália) se qualificaram automaticamente. Aos defensores do título foi dada qualificação automática até a Copa do Mundo de 2006, quando isso foi abolido.
Em 1938, a França terra natal do idealizador JULES RIMET, foi escolhida para sediar a terceira edição do torneio, que contou com apenas 12 paises da Europa e três do continente americano, BRASIL, CUBA e INDIAS ORIENTAIS HOLANDESAS, sagrando-se campeã a esquadra azurra, a ITÁLIA, derrotando os Húngaros por 4x2, garantindo o direito de manter em seu país a TAÇA JULES RIMET, até a próxima Copa em 1942, vez que, havia conquistado o bicampeonato, prolongando por 12 anos, em função da II Guerra Mundial de 1939 a 1945, que provocou a suspensão das copas de 1942 e 1946.
A Copa do Mundo de 1938 foi a primeira a ser transmitida pelo rádio para o Brasil.

A Copa do Mundo de 1950 no Brasil
Depois de 12 anos, devido à interrupção por causa da Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo voltava a ser disputada, e desta vez no Brasil. Para a Copa do Mundo 1950, que contou com a participação de 13 seleções, foi construído o Maracanã, o maior estádio de futebol do mundo. A Argentina, que achava que deveria ser a anfitriã da segunda Copa do Mundo na América do Sul, não participou em protesto. 
A competição foi organizada com 4 grupos na primeira fase e uma fase final reunindo os 4 vencedores de cada grupo. Prevista para contar com 16 participantes, a Copa do Mundo 1950 recebeu apenas 13 seleções.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1950
Na primeira fase o Brasil classificou-se vencendo o México por 4x0, empatando em 2x2 com a Suíça, e vencendo por 2x0 a Iugoslávia. Na fase final a seleção brasileira obteve duas grandes goleadas -- 7x1 Suécia e 6x1 Espanha -- que deram confiança absoluta no título. Porém, no último jogo contra o Uruguai, no qual o empate já daria o título ao Brasil, os brasileiros perderam por 2x1 em um episódio conhecido como "maracanaço". Muitos culpam o excesso de otimismo, e clima festivo que antecedeu ao jogo final, pela derrota brasileira. Na véspera do jogo contra o Uruguai, o Brasil trocou a concentração no Joá pelo Estádio do Vasco da Gama, onde os jogadores não tiveram mais sossego com a presença constante de torcedores, jornalistas e políticos.
Os campeões da Copa do Mundo 1950
Na Copa do Mundo 1950, o Uruguai conquistou seu segundo campeonato mundial, derrotando na final de forma surpreendente o Brasil. Na primeira fase o Uruguai disputou apenas um jogo, no qual derrotou a Bolívia por 8x0 e se classificou para a fase final. Já na fase final, o Uruguai começou empatando com a Espanha por 2x2, para em seguida vencer por 3x2 a Suécia e 2x1 o Brasil, e sagrar-se campeão do mundo.
Curiosidades da Copa do Mundo 1950
Na Copa do Mundo 1950 aconteceu a primeira participação da seleção inglesa, os "inventores do futebol", que haviam esnobado as edições anteriores. A participação inglesa foi um desastre, sendo eliminada na primeira fase, e perdendo por 1x0 para os Estados Unidos naquela que pode ser considerada a primeira zebra da história das Copas. Além desse jogos, os ingleses venceram o Chile por 2x0 e perderam para a Espanha por 1x0.
1950, primeira copa pós-guerra, que aconteceu no Brasil, com apenas 13 paises, dificultando a divisão dos grupos.
O sentimento de otimismo dos brasileiros era grande. A seleção canarinho tinha craques com, ZIZINHO, JAIR e ADEMIR. A ausência de adversários de peso, provocavam euforia, com as chances de o título passar para nossas mãos.
Na estréia, o Maracanã lotado com 82mil torcedores, presenciaram a goleada sobre os mexicanos em 4x0.
Classificaram para a final: BRASIL, ESPANHA, SUÉCIA e URUGUAI.
O BRASIL pegou a SUÉCIA e goleou por 7x1, depois veio a ESPANHA e aplicou nova goleada por 6x1, e precisava de apenas um empate com o URUGUAI para sagrar-se campeão.
O jogo decisivo começou disputado, porem, no início da etapa final, o jogador FRIAÇA, do São Paulo Futebol Clube marcou seu único gol com a camisa verde-amarela, que fez explodir de alegria os brasileiros presentes ao Maracanã, mas, no caminho havia o ponta direita uruguaio GHIGGIA e o atacante SCHIAFFINO, que viraram o jogo e fez calar o Maracanã e o Brasil, sagrando o URUGUAI Campeã.

A Copa do Mundo de 1954 na Suíça
Assim como na Copa do Mundo anterior no Brasil, a Copa do Mundo 1954, realizada na Suíça, não teve como campeã a seleção considerada melhor, a Hungria de Puskas. De forma surpreendente, a Alemanha derrotou a Hungria na final no chamado "milagre de Berna". A Copa do Mundo 1954 foi a primeira a ter cobertura pela televisão, e foram cunhadas moedas comemorativas do evento. 
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1954
O Brasil precisou participar de eliminatória para se classificar para a Copa do Mundo de 1954, derrotando Paraguai e Chile. Na Copa, o Brasil passou pela primeira fase com vitória de 5x0 para o México e empate de 1x1 com a Iugoslávia. Na fase seguinte, quartas-de-final, o Brasil foi eliminado pela seleção da Hungria por 4x2 em jogo nervoso com 3 expulsões e brigas.

Os campeões da Copa do Mundo 1954 e o Milagre de Berna
A conquista da Alemanha Ocidental da Copa do Mundo 1954 foi uma grande surpresa, pois a Hungria era a melhor seleção e grande favorita ao título, estando invicta por 32 jogos. De fato, a Alemanha já havia sido derrotada para a Hungria por 8x3 na primeira fase da competição. A surpresa da vitória Alemã por 3x2 na final da Copa do Mundo 1954 foi tão grande, que o jogo ficou conhecido como o "Milagre de Berna". 
Na verdade algumas condições contribuíram para o "milagre". Na ocasião do jogo caiu uma chuva torrencial, o que por si só prejudicaria a seleção húngara mais técnica. Naquela época a bola de futebol era de couro e absorvia a água, ficando alguns quilos mais pesada e favorecendo o jogo de força. Além disso, pode-se considerar como fundamental o fato dos alemães terem chuteiras especiais para o campo molhado, fornecido pela Adidas, que lhes proporcionaram mobilidade superior.
Curiosidades da Copa do Mundo 1954
Nesta Copa o Brasil passou a usar o famoso uniforme com camisa amarela e calção azul. Anteriormente, o uniforme era de camisa branca e o calção azul, usado desde 1919. A troca foi motivada pelo trauma da derrota do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.
A Copa do Mundo de 1958 na Suécia
A Suécia foi escolhida para realizar a Copa do Mundo 1958 em 1950, e foi derrotada pelo Brasil na final. O Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, a única disputada na Europa vencida por uma seleção não-européia, encantando o mundo com jogadores como Pelé e Garrincha. 
O artilheiro da copa foi o francês Just Fontaine, com o recorde de 13 gols. Os argentinos, que não disputavam a Copa do Mundo desde 1930, tiveram uma participação vergonhosa sendo eliminados com uma derrota de 6x1 para a Tchecoslováquia.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1958
Em 1958 finalmente o Brasil conquistou a sua primeira Copa do Mundo. Nas eliminatórias o Brasil passou apertado pelo Peru, com um empate de 1x1 em Lima e vitória de 1x0 no Maracanã. A campanha do Brasil na Copa do Mundo foi a seguinte: 3x0 Áustria, 0x0 Inglaterra e 2x0 URSS na primeira fase; 1x0 País de Gales nas quartas-de-final; 5x2 França na semi-final; 5x2 Suécia na final.
Os campeões da Copa do Mundo 1958
Os brasileiros encantaram o mundo com uma seleção de craques, cujas principais estrelas eram Pelé e Garrincha. Além deles, o Brasil contava com grandes jogadores como Gilmar, Djalma Santos, Nilton Santos, Zito, Didi, Vavá, Zagalo. Na véspera o jogo final chovia muito em Estocolmo, e os brasileiros temiam que o campo pesado prejudicasse o jogo mais técnico dos brasileiros. Porém, em uma demonstração de fair-play, os suecos haviam coberto totalmente o campo com lonas.
 O jogo começou com a Suécia abrindo o marcador logo aos 4 minutos, porém o Brasil não se abateu e empatou logo depois com Vavá aos 9 minutos. Vavá ainda desempataria aos 32 minutos. No segundo tempo os brasileiros sacramentaram a vitória com gols de Pelé (10 e 45 minutos) e Zagalo (13 minutos). O placar final foi de 5x2.
Curiosidades da Copa do Mundo 1958
Como Brasil e Suécia têm uniforme amarelo, houve sorteio para ver que jogaria com a vestimenta principal na final. A seleção brasileira tinha como chefe da delegação Paulo Machado de Carvalho, que era mestre na motivação dos jogadores, o qual atendeu o telefone para saber o resultado do sorteio. Ao receber a notícia de que o Brasil havia perdido o sorteio, Paulo Machado de Carvalho não titubeou e gritou na frente dos jogadores "era isso que eu queria, jogar de azul, vamos ganhar!". 
Após a vitória do Brasil sobre a Suécia na final, o capitão Bellini recebeu a taça e as atenções de todos que queriam fotografá-la. Então, Bellini ergueu a taça do mundo sobre sua cabeça, de modo que todos a pudessem fotografar. Nascia assim o famoso gesto, que desde então vem sendo repetido pelos campeões ao logo dos anos.
A Copa do Mundo de 1962 no Chile
Depois de 12 anos a Copa do Mundo voltaria a ser disputada na América do Sul, no Chile. O formato de disputa foi o mesmo da Copa do Mundo anterior: fase preliminar com 4 grupos de 4 seleções, com posteriores jogos eliminatórios diretos nas quartas-de-final e semi-finais. O Brasil chegou como favorito e confirmou as expectativas com o bicampeonato. 
O grande craque húngaro Puskas, que havia disputado a Copa do Mundo de 1954 pela Hungria, defendeu a seleção espanhola. Posteriormente a FIFA tomou providencias para impedir que jogadores disputassem Copas do Mundo por países diferentes.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1962
O Brasil na Copa do Mundo de 1962 compareceu com quase a mesma estrutura e equipe da Copa anterior na Suécia e sagrou-se bicampeã. Como campeã do mundo, a seleção brasileira não precisou disputar as eliminatórias. A campanha do Brasil para o bicampeonato no Chile foi: 2x0 México, 0x0 Tchecoslováquia e 2x1 Espanha na primeira fase; 3x1 Inglaterra nas quartas-de-final; 4x2 Chile nas semi-finais; e 3x1 Tchecoslováquia na decisão.
Os campeões da Copa do Mundo 1962
Na Copa do Mundo de 1962 o Brasil perdeu Pelé, sua maior estrela, logo no segundo jogo quando ele se machucou contra a Tchecoslováquia. Apesar desta grande baixa, o Rei do Futebol foi substituído brilhantemente por Amarildo, que marcou logo 2 gols no seu jogo de estréia na vitória de 2x1 sobre a Espanha. Depois de uma primeira fase difícil, o Brasil liderado pelo genial Garrincha superou com facilidade a Inglaterra (3x1) e Chile (4x2) para disputar a final contra a Tchecoslováquia, onde sagrou-se bicampeão com vitória de 3x1 de virada.
Curiosidades da Copa do Mundo 1962
Antes de disputar a semi-final contra o Chile os brasileiros tomaram todas as providências de segurança, as quais incluíam preparar a própria comida com medo de sabotagem na alimentação do hotel. Coube ao dentista da equipe brasileira, Mário Trigo, comprar todos os ingredientes para preparar os sanduíches que alimentaram os brasileiros.
Quatro Países queriam sediar a Copa do Mundo de 1962: Espanha, Alemanha Ocidental, Argentina e Chile. Os europeus estavam mais bem preparados. Mas a FIFA decidiu que, após dois Mundiais seguidos na Europa (Suíça, em 54, e  Suécia, em 58), a competição deveria voltar para terras sul-americanas. Por melhores condições, a preferência inicialmente recaiu sobre a Argentina, vez que, os chilenos eram considerados pobres e sem estrutura. O carioca Carlos Dittborn Pinto, filho do cônsul geral do Chile no Brasil e presidente do Comitê Organizador da Copa, em discurso emocionado, convenceu os representantes dos outros países, vencendo o Chile com 32 votos contra 10 da Argentina.
Mas, por muito pouco não foi realizado no Chile, pois, em 1960, dois terremotos devastaram o país – um deles chegou a atingir 8,5 pontos na escala Richter, considerado o maior do século 20.
Novamente Carlos Dittborn apareceu, dessa vez espalhando por todo o Chile o Lema: “Porque nada tenemos, lo haremos todo” ( porque nada temos, faremos tudo), motivando a populaçãp e ganhando o voto de confiança da FIFA para sediar a competição. Carlos Dittborn, contudo, não pôde ver seu sonho realizado. Um ataque cardíaco o matou a 32 dias do início do torneio, tinha apenas 38 anos.
O então Presidente da Confederação Brasileira de Desportos ( CBD), João Havelange, manteve o famoso pé quente  e paulista Paulo Machado de Carvalho na chefia da delegação e o técnico Vicente Feola, que enfrentava problemas de saúde, foi substituído pelo treinador Aymoré Moreira e convocados os seguintes jogadores: Gilmar( Santos), Djalma Santos ( Palmeiras), Mauro ( Santos) , Zito ( Santos), Zózimo ( Bangu), Nilton Santos ( Botafogo), Garrincha ( Botafogo), Didi ( Botafogo), Coutinho ( Santos), Pelé ( Santos), Pepe (Santos), Jair Marinho (Fluminense), Bellini ( São Paulo), Jurandir ( São Paulo),, Altair (Fluminense), Zequinha (Palmeiras), Mengálvio (Santos), Jair da Costa (Portuguesa), Vavá (Palmeiras), Amarildo (Botafogo), Zagallo (Botafogo), Castilho (Fluminense). Destes, 14 eram os mesmos que foram campeões em 58, inclusive o capitão Bellini.
A Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra
Em 1966 os "inventores do futebol" aproveitaram a grande chance de finalmente conquistar a Copa do Mundo, uma vez que ela foi disputada em casa. A Copa do Mundo de 1966 contou com brandes craques como os brasileiros Pelé e Garrincha, o alemão Beckenbauer, o português de origem moçambicana Eusébio e o inglês campeão do Bobby Charlton.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1966
A participação brasileira na Copa do mundo de 1966 foi uma das piores da história. O Brasil foi eliminado logo na primeira fase com vitória de 2x0 para a Bulgária, e derrotas de 3x1 para Hungria e 3x1 para Portugal. 
Apesar de contar com grandes talentos, o Brasil sofreu com uma preparação desorganizada com indefinições e excesso de jogadores. Taticamente o Brasil tentou aceitou e foi envolvido pelo jogo de mais velocidade dos europeus, ao invés de impor seu estilo mais técnico e cadenciado.
Os campeões da Copa do Mundo 1966
Depois de participações decepcionantes, o ingleses finalmente sagraram-se campeões mundiais em 1966. A partida final contra a Alemanha Ocidental terminou empata no tempo normal em 2x2. Na prorrogação os ingleses venceram por 2x0 com um primeiro gol que até hoje é motivo de polêmicas, no qual a bola pegou to travessão, bateu no solo e então voltou ao campo de jogo. Até hoje há controvérsias sobre se a bola realmente entrou no gol.
Curiosidades da Copa do Mundo 1966
A grande zebra da Copa do Mundo de 1966 foi a seleção da Coréia do Norte, que conseguiu passar para as quartas-de-final eliminando a Itália na primeira fase com uma vitória de 1x0. Nas quartas-de-final os coreanos ainda deram trabalho à grande seleção portuguesa de Eusébio ao vender caro a derrota por 5x3.
A Copa do Mundo de 1970 no México
Pela primeira vez os brasileiros puderam ver a Copa do Mundo transmitida a cores para a televisão. E além das cores os brasileiro puderam ver uma seleção de grandes craques, liderados por Pelé, que ganharia a Copa do Mundo pela terceira vez e com isso obteria a posse definitiva da taça Jules Rimet. 
A Copa do Mundo de 1970 contou com outras grandes seleções além do Brasil, como a Inglaterra, Alemanha de Beckenbauer e Itália. Houve jogos épicos como Brasil 1x0 Inglaterra na primeira fase e Itália 4x3 Alemanha na semi-final. Porém, as temperaturas elevadas e altitude beneficiaram o jogo mais cadenciado praticado pelo Brasil.

Participação do Brasil na Copa do Mundo 1970
O Brasil teve uma participação brilhante na Copa do Mundo 1970, sagrando-se campeão vencendo todas as partidas. Na primeira fase o Brasil começou goleando a Tchecoslováquia por 4x1, e no jogo seguinte venceu a Romênia por 3x2. O último jogo da primeira fase foi contra os ingleses, campeões da Copa do Mundo anterior, e decidiu a primeira colocação do grupo em uma partida épica e muito disputada na qual o Brasil venceu por 1x0. Nas quartas-de-final o Brasil derrotou a seleção do Peru, cujo técnico era o grande craque brasileiro Didi, pelo placar de 4x2. Nas semi-final, em um jogo de muita tensão contra os antigos rivais uruguaios, o Brasil venceu por 3x1. A final foi contra a Itália, que como o Brasil também já havia ganho duas Copas do Mundo, de modo que o vencedor levaria em definitivo a Taça Jules Rimet. O primeiro tempo terminou empatado em 1x1, mas na fase final a seleção brasileira dominou o jogo em venceu por 4x1. Com essa conquista o Pelé fechava com chave de ouro sua participação na seleção brasileira, a qual contou com outras grandes estrelas como Rivelino, Jairzinho o Furacão da Copa, Gérson, Tostão entre outros.
Os campeões da Copa do Mundo 1970
Depois do fiasco de 1966 a seleção brasileira fez uma preparação caprichada para a Copa do Mundo 1970. Enquanto os europeus chegaram ao México pouco antes da Copa do Mundo, os brasileiros foram bem antes para se preparar e aclimatar. A boa preparação do Brasil foi decisiva, com a seleção brasileira decidindo todos jogos no segundo tempo. Ao contrário da Copa do Mundo de 1966 quando o Brasil entrou no jogo corrido dos europeus, em 1970 os brasileiros cadenciaram bem mais. Isso tornou as partidas lentas, e alguns até as consideraram sonolentas, mas o efeito prático foi incontestável. Além de toda a boa preparação os brasileiros pegariam Itália na final que vinha de um jogo extenuante contra a Alemanha Ocidental no qual venceram por 4x3 na prorrogação. O Brasil saiu na frente com um gol de cabeça de Pelé, mas deixou a Itália empatar ainda no primeiro tempo. Mais uma vez os brasileiros decidiram a partida no segundo tempo, desta vez com 3 golaços de Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto. Assim o Brasil conquistou de forma brilhante sua terceira Copa do Mundo e obteve a posse definitiva da taça Jules Rimet.
Curiosidades da Copa do Mundo 1970
Na final da Copa de Mundo de 1970 o Brasil quebrou o tabu de que o time que abria o marcador era derrotado no final. Em 1950 o Brasil saiu na frente, mas foi derrotado por 2x1 pelos uruguaios. Em 1954, 1958, 1962 e 1966 as seleções da Hungria, Suécia, Tchecoslováquia e Alemanha começaram ganhando, mas todas acabaram derrotadas para Alemanha, Brasil, Brasil e Inglaterra, respectivamente. Em 1970 o Brasil marcou o primeiro gol e acabou campeão com vitória de 4x1, quebrando esse tabu.
A Copa do Mundo de 1974 na Alemanha
Diferente das edições anteriores, no lugar do mata-mata nas quartas-de-final e semi-finais, os 8 times finalistas foram divididos em 2 grupos de 4 nos quais os primeiros colocados iriam à final e os segundo colocados disputariam o terceiro lugar da Copa do Mundo. 
Na Copa do Mundo de 1974 o mundo ficou maravilhado pelo belo futebol da Holanda, que foi apelidada de Carrossel Holandês devido à mobilidade dos seus jogadores que trocavam de posição. Porém, a seleção campeã foi a Alemanha de Franz Beckenbauer, que superou a Holanda de Johan Cruijff na final por 2x1.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1974
Depois da brilhante participação na Copa anterior, o Brasil em 1974 ficou aquém das expectativas, apesar da honrosa quarta colocação. Na primeira fase o Brasil, que não contava mais como Pelé e tinha como líder Rivelino, passou com muita dificuldade. Depois de 2 empates sem gols contra Iugoslávia e Escócia, o Brasil garantiu a classificação para as segunda fase em segundo lugar no grupo ao vencer a fraca seleção do Zaire por 3x0. Na segunda fase o Brasil subiu de produção e venceu a Alemanha Oriental por 1x0 e Argentina por 2x1. Porém, os brasileiros foram superados pela Holanda, sensação da Copa de Mundo de 1974, pelo placar de 2x0. Na decisão do terceiro lugar o Brasil perderia novamente para a Polônia de Lato por 1x0.
Os campeões da Copa do Mundo 1974
A Alemanha Ocidental chegou à final com uma excelente campanha, na qual venceu todos os jogos exceto o contra a Alemanha Oriental, na qual foi derrotada por 1x0. Na final a Alemanha começou perdendo o jogo logo no começo com um gol de pênalti, sem sequer ter tocado na bola. Ainda no primeiro tempo a Alemanha empataria com outro gol de pênalti, e desempataria aos 43 minutos com gol de Müller.
Curiosidades da Copa do Mundo 1974
Depois da conquista definitiva da taça Jules Rimet pelo Brasil, a Copa do Mundo de 1974 na Alemanha Ocidental foi a primeira edição com o novo troféu Fifa criado pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga.
A Copa do Mundo de 1978 na Argentina
Houve muitos protestos contra a realização da Copa do Mundo na Argentina em 1978 devido ao regime militar que assumiu o comando do país 2 anos antes. Porém, a Fifa manteve a Argentina como organizadora da Copa do Mundo 1978, alegando que esporte e política não se misturavam. 
Entretanto, o regime militar argentino realmente usou o futebol como instrumento político. Escândalos não faltaram nessa Copa, com denuncias de suborno e pressões. Parecia que a Argentina não poderia perder a conquista de sua primeira Copa do Mundo em casa, e realmente não perdeu.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1978
O Brasil teve uma participação irregular na Copa do Mundo de 1978, sem um time definido, apesar de contar com grandes craques como Zico, Rivelino e Reinaldo. O Brasil começou a campanha com 2 empates: 1x1 contra a Suécia e 0x0 contra Espanha. Os brasileiros conseguiram a classificação para a segunda fase vencendo a Áustria por 1x0, gol de Roberto Dinamite. Na segunda fase o Brasil começou bem com vitória de 3x0 sobre o Peru. No jogo seguinte ocorreu o empate com a Argentina. Esse empate foi fatal, pois apesar de vencer a Polônia por 3x1, no jogo seguinte a Argentina conseguiu a primeira colocação no grupo com uma goleada questionável de 6x0 sobre o Peru na qual foram levantadas fortes suspeitas de pressões e suborno para que os peruanos entregarem o jogo. Na decisão de terceiro lugar o Brasil derrotou a Itália por 2x1, com 2 belos gols de Nelinho e Dirceu. O Brasil terminou a Copa do Mundo de 1978 invicto.
Os  campeões da Copa do Mundo 1978
O clima de euforia dominou a Argentina em 1978, com extrema confiança de que finalmente seriam campeões mundiais. A campanha da Argentina começou com uma vitória de 2x1 sobre a Hungria.
 No jogo seguinte contra a França venceria novamente por 2x1, com um pênalti escandaloso no qual o jogador argentino sofreu falta alguns metros fora da área e foi se arrastando até dentro dela. No último jogo da fase de classificação a Argentina perderia para a Itália por 1x0. Na segunda fase a Argentina começou vencendo a Polônia por 2x0 e empatou com o Brasil em 0x0. No último jogo, a Argentina precisaria de vitória de 4 gols de diferença contra o Peru para se classificar. O placar necessário já era sabido anteriormente, o que seria inadmissível atualmente, pois o Brasil jogara antes e vencera a Polônia por 3x1. Em um jogo escandaloso a Argentina venceu por 6x0. Pela evidente apatia do Peru levantaram-se fortes suspeitas de suborno. Outro fato curioso é que o goleiro do Peru, Ramon Quiroga, era na verdade argentino naturalizado peruano. Na final contra a Holanda a Argentina venceu por 3x1 na prorrogação depois de empate de 1x1 no tempo normal, em uma partida no qual o jogo violento argentino foi permitido pelo árbitro.
Curiosidades da Copa do Mundo 1978
A organização da Copa do Mundo de 1978 fez o Brasil se deslocar nada menos que 4.255 km dentro da Argentina: de Mar del Plata para Mendoza, de lá para Rosário, de volta a Mendoza e depois para Buenos Aires. Enquanto isso, o deslocamento da seleção Argentina foi de apenas 616 km: de Buenos Aires para Rosário e de volta a Buenos Aires.
A Copa do Mundo de 1982 na Espanha
A Copa do Mundo de 1982, realizada na Espanha, teve pela primeira vez a participação de 24 seleções. O forma de disputa foi única na história das Copas do Mundo com um triangular. após a primeira fase. do qual saíam os semi-finalistas. Grandes craques disputaram a Copa de Mundo de 1982, como Zico, Maratona, Platini, Rummenigge, Boniek, entre outros. 
A seleção favorita era a brasileira, que liderada pelo grande Zico apresentava um futebol arrasador. Outros favoritos eram Alemanha de Rummenigge e Argentina de Maradona, porém o título acabou ficando com a pragmática e desacreditada Itália.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1982
A seleção brasileira chegou à Copa de Mundo de 1982 como franca favorita. Liderado pelo grande Zico, considerado o melhor jogador na época, e com grandes craques como Júnior, Falcão e Sócrates, o Brasil vinha apresentando um grande futebol nos amistosos e na eliminatória. No primeiro jogo na Copa de 1982 o Brasil começou perdendo com grande frango de Valdir Perez, porém virou no segundo tempo com gols de Sócrates e Éder. No segundo jogo, contra a Escócia, o Brasil começou mais uma vez perdendo e virou para 4x1. No terceiro jogo os brasileiros, mais uma vez arrasadores, liquidaram a Nova Zelândia por 4x0. Na segunda fase o Brasil disputou um triangular com Argentina e Itália. No jogo contra a Argentina o Brasil foi mais uma vez arrebatador em venceu com sobras a equipe de Maradona por 3x1. Porém, contra a Itália, aconteceu o desastre. O Brasil, que parecia invencível, foi derrotado pelos pragmáticos italianos por 3x2. Houve clima de perplexidade no Brasil, sem entender como aquela seleção maravilhosa poderia ter sido eliminada da Copa do Mundo. Levantaram-se teorias, como o doping dos italianos. Entretanto, ninguém vence de véspera, e a verdade é que a Itália sempre é uma seleção perigosa, que sabe se defender e aproveitar as oportunidades. E foi isso que ela fez no pequeno estádio espanhol do Sarriá com sem campo de pequenas dimensões que facilitou ainda mais a forte marcação italiana. Apesar da derrota, o Brasil de 1982 será sempre lembrado como uma das maiores seleções da história.
Os campeões da Copa do Mundo 1982
A Itália chegou desacreditada na Copa do Mundo de 1982 e fez uma primeira fase medíocre com três empates: 0x0 com a Polônia, 1x1 com Peru e 1x1 com Camarões. Parecia que a Itália não seria párea para os argentino e brasileiros na fase seguinte. Entretanto, o que se viu foi uma transformação total com vitórias de 2x1 sobre a Argentina e 3x2 sobre o Brasil. A partir daí a Itália, comandada pelo iluminado artilheiro Paolo Rossi, continuou arrasadora e venceu a Polônia na semi-final por 2x0 e a Alemanha na final por 3x1.
Curiosidades da Copa do Mundo 1982
No jogo França x Kuwait aconteceu uma das cenas mais inusitadas das Copas do Mundo. A França estava vencendo por 3x1 quando então marcou seu 4o gol.
Os jogadores do kuwait pensaram que o árbitro russo havia apitado antes do gol e pararam de jogar. Então, o sheik Fahid Al-Ahmad Al-Sabah, presidente da Associação de Futebol do kuwait, invadiu o campo irritado e gesticulando exigindo que o árbitro anulasse o gol. E não foi que o árbitro russo realmente anulou?
A Copa do Mundo de 1986 no México
A 13a edição da Copa do Mundo foi realizada no México de 31 de Maio a 26 de Junho de 1986. O nível técnico da Copa do Mundo 1986 foi alto, com grandes craques como Zico, Platini e Maradona. Até a Copa de 1986 esses três ídolos da história do futebol disputavam quem era o melhor do mundo, com vantagem para Zico e Platini. Porém, com a brilhante atuação de Maradona em 1986 e a conquista da Copa pela Argentina, ele se consagraria a partir daí como o melhor do mundo, enquanto Zico e Platini entrariam na fase final de suas carreiras.
Além de grandes craques, a Copa do Mundo 1986 contou com belos gols. A seleção da Dinamarca, que fazia sua primeira aparição em Copas do Mundo encantou a todos com um futebol magnífico na primeira fase, mas acabou eliminada pela Espanha nas oitavas-de-final. O calor e altitude acabaram por valorizar ainda mais a técnica sobre a força física. O formato de disputa da Copa do Mundo 1986 mudou em relação ao de 1982. A primeira fase consistiu em 24 seleções divididas em 6 grupos de 4 times. A partir daí classificaram-se para as oitavas-de-final as 12 primeiras e segunda colocadas de cada grupo mais as 4 melhores seleções terceiras colocadas. Das oitavas-de-final até a final as seleções se eliminaram em confronto direto.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1986
A brilhante seleção brasileira de 1982 ainda estava na memória de todos na época das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1986. Por causa disso, Telê Santana, que estava trabalhando no exterior, foi chamado novamente para ser técnico da seleção. Por estar muito tempo fora do Brasil, Telê convocou um número maior de jogadores para o grupo e depois realizou os "cortes", o que foi problemático e traumático. Além disso, o Brasil contava com seus maiores craques de 1982 envelhecidos, e grande ídolo Zico se recuperando de sério problema de contusão no joelho.
Na primeira fase o Brasil venceu todos os jogos e se classificou em primeiro lugar, porém passou com dificuldade pela Espanha e Argélia pelo placar de 1x0. Contra a Irlanda do Norte o Brasil venceu por 3x0. Nas oitavas-de-final o Brasil passou pela Polônia por 4x0. Apesar do placar dilatado, o jogo foi bem difícil no começo. Nas quartas-de-final o Brasil enfrentou a França de Platini. Os brasileiros começaram abrindo o placar, mas o franceses empataram ainda no primeiro tempo. Como nos jogos anteriores, Zico entrou no segundo tempo e, já na sua primeira participação, deu um passe genial a Branco que sofreu pênalti. O próprio Zico cobrou o pênalti, que foi defendido pelo goleiro francês. O tempo normal terminou em 1x1, e a prorrogação em 0x0, fazendo-se necessária a decisão por pênaltis que foi vencida pela França por 4x3 (Zico, Alemão e Branco marcaram, enquanto Sócrates e Júlio César perderam os pênaltis).
Os campeões da Copa do Mundo 1986
A Argentina passou pela primeira fase da Copa do Mundo 1986 vencendo a Coréia do Sul 3x1, empatando em 1x1 com a Itália e vencendo a Bulgária por 2x0. Nas oitavas-de-final os argentinos superaram o rivais uruguaios por 1x0. Nas quartas-de-final aconteceu o jogo mais polêmico da Copa do Mundo 1986 contra a Inglaterra. Aos 6 minutos do segundo tempo Maradona abriu o placar com um gol de mão validado erroneamente pelo árbitro. Três minutos depois Maradona marcou um gol magnífico em jogada de contra-ataque driblando vários ingleses. Apesar de ter sido em gol espetacular, ele foi conseqüência direta do primeiro gol irregular de mão, que fez os ingleses partirem ao ataque abrindo campo para conta-ataque. Ao final do jogo Lineker marcou para a Inglaterra. Nas semi-finais a Argentina passou pela Bélgica por 2x0. Na grande final, a Argentina superou a Alemanha por 3x2.
Curiosidades da Copa do Mundo 1986
O gol mais polêmico da Copa do Mundo 1986, de Maradona de mão contra a Inglaterra, ficou conhecido como "gol a mão de Deus." Perguntado pelos repórteres se o gol tinha sido de mão, Maradona respondeu que tinha sido "a mão de Deus

A COPA DO MUNDO DE 1990 NA ITÁLIA

A 14a edição da Copa do Mundo foi realizada na Itália de 8 de Junho a 8 de Julho de 1990. Apesar de seleções favoritas chegarem às semi-finais - Itália, Alemanha, Inglaterra e Argentina - A Copa do Mundo de 1990 na Itália contou com a surpresa da seleção de Camarões, que alcançou as quartas-de-final. O Brasil, renovado depois do final da brilhante geração de 1982/86, não era mais favorito, e foi eliminado nas oitavas-de-final.
Destaques da Copa do Mundo 1990
Pode-se considerar como destaques dessa Copa craque italiano Roberto Baggio, Maradona e o artilheiro Caniggia pela Argentina, Matthäus e Klinsmann pelos campeões alemães, o habilidoso Stojković pela Iugoslávia e Roger Milla por Camarões.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1990

Depois das derrotas da seleção brasileira em 1982 e 1986 o discurso era que o Brasil teria um “futebol de resultados” liderado pelo técnico Sebastião Lazaroni. Infelizmente, o tal “futebol de resultados” acabou sendo eliminado nas oitavas-de-final pela Argentina, a pior participação brasileira desde 1966.
Na primeira fase o Brasil se classificou com 3 vitórias: 2x1 Suécia, 1x0 Costa Rica e 1x0 Escócia. Apesar de não apresentar um futebol empolgante, estava dando resultados. Nas oitavas-de-final o Brasil pegou a Argentina, que havia se classificado apenas na repescagem das seleções que ficaram em terceiro lugar na primeira fase. O Brasil teve muitas oportunidades desperdiçadas, até que aos 35 minutos do segundo tempo, em um conta-ataque liderado por Maradona, Caniggia marcou o gol da vitória da Argentina.

Apesar do Brasil ter sido eliminado pela forte seleção da Argentina, que chegaria à final, alguns fatores fora do campo contribuíram para a derrota brasileira. O ataque da seleção brasileira não estava definido, sendo disputado entre as duplas Careca-Muller e Bebeto-Romário. O clima de muita liberdade nas “concentrações” e treinamentos, com fácil acesso de familiares e empresários, provavelmente também contribuiu para desviar o foco da conquista da Copa do Mundo. Aliado à tudo isso, também houve desgastes com discussões financeiras entre jogadores, comissão técnica e dirigentes sobre premiação. Essa seleção brasileira foi apelidada de “era Dunga”, pois teria muita marcação e pouca técnica. Tal apelido foi injusto tanto com o próprio Dunga, que não era desprovido de técnica, tanto com a própria seleção, que contava com muitos jogadores talentosos.




Os campeões da Copa do Mundo 1990

A Alemanha sagrou-se tricampeã Mundial na Itália (igualando a quantidade de conquistas de Brasil e Itália até então) liderada por jogadores da qualidade de Matthäus e Klinsmann. O começo da Alemanha na Copa do Mundo 1990 foi arrasador com 4x1 sobre a forte seleção da Iugoslávia e 5x1 sobre os Emirados Árabes. No último jogo da primeira fase apenas um empate de 1x1 com a Colômbia do folclórico goleiro Higuita. Nas oitavas-de-final os alemães superaram a grande seleção holandesa de Gullit e Van Basten por 2x1. Depois, a Alemanha derrotaria a Tchecoslováquia por 1x0 e a Inglaterra nos pênaltis para chegar à final contra a Argentina. O jogo final foi de muita cautela, com a Alemanha sagrando campeã com um gol de pênalti aos 40 minutos do segundo tempo.

Curiosidades da Copa do Mundo 1990

A semi-final entre Argentina e Itália aconteceu em Nápoles, cidade onde Maradona era um grande ídolo. Maradona tentou chamar a torcida de Nápoles para a Argentina, declarando que o resto da Itália tinha preconceito contra essa cidade que é uma das mais pobres do país. Porém, a tática de Maradona não deu certo, e Nápoles apoio incondicionalmente a seleção da Itália. No estádio a faixa: “Maradona você está em nosso coração, mas Itália é nosso coro”.
A Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos

Para quem tinha dúvidas quanto a uma Copa do Mundo no Estados Unidos, país onde o futebol não está entre os esportes mais populares, a Copa 1994 foi um grande sucesso de público com os grandes estádios americanos lotados e médios de público de 66 mil espectadores. 
Em campo, o forte calor decorrente do Verão e horário dos jogos acabou prejudicando o desempenho físico, porém destacaram-se jogadores como Bebeto e Romário do Brasil, Stoichkov da Bulgária e Hagi da Romênia. O craque Maradona teve despedida melancólica das Copas do Mundo ao ser pego no exame anti-doping. O Brasil sagrou-se tetracampeão mundial com um futebol defensivo que não empolgou. 
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1994

O Brasil passou pela primeira fase da Copa do Mundo 1994 começando com duas vitórias tranqüilas - 2x0 Rússia e 3x0 Camarões - e um empate de 1x1 com a Suécia no qual criou poucas chances de gol. Nas oitavas-de-final o Brasil superou os anfitriões americanos no Dia da Independência com 1x0 sofrido. O jogo das quartas-de-final pode ser considerado o melhor da seleção brasileira, quando venceu a Holanda por 3x2 com o gol decisivo feito por Branco em cobrança da falta. Nas semi-finais o Brasil mais uma vez encontrou a Suécia e a venceu por 1x0. Na grande final o Brasil sagrou-se campeão nos pênaltis por 3x2, depois de empate em 0x0 no tempo normal e prorrogação.
Os campeões da Copa do Mundo 1994
A seleção brasileira foi bastante defensiva com dois cabeças de área eficientes - Dunga e Mauro Silva - e uma forte zaga constituída por Aldair e Márcio Santos. O meio de campo, defensivo, tinha dificuldade de fazer a ligação da defesa com o ataque, que contava com o brilhante Bebeto com ótima movimentação e o artilheiro Romário. A final da Copa do Mundo, decidida nos pênaltis depois de um 0x0 no qual os brasileiros não conseguiram vencer a defesa italiana bem organizada mas exausta, foi um bom reflexo do que foi o Brasil de 1994. Ao final, o Brasil conquistava finalmente uma Copa do Mundo depois de 24 anos.
Curiosidades da Copa do Mundo 1994
Com as mudanças na geopolítica decorrentes do fim da União Soviética e seu comando sobre o mundo comunista, a Rússia competiu pela primeira vez e a Alemanha foi representada por um time unificado depois de 60 anos.
A Copa do Mundo de 1998 na França
Pela segunda vez a França realizaria uma Copa do Mundo, sendo que a primeira foi em 1938 quando a Itália sagrou-se bicampeã. O destaque de investimento em infraestrutura foi a construção do moderno Stade de France, como capacidade para 80 mil espectadores.
Em campo, o grande destaque foi a consagração do francês Zinedine Zidanne, que marcou 2 gols na decisão contra o Brasil que deu o título da Copa do Mundo 1998 ao seu país. O Brasil também teve boa campanha, até a decisão quando foi dominado pela França e ficou com o vice-campeonato. A surpresa foi a seleção da Croácia, que conquistou o terceiro lugar batendo a forte Holanda.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 1998
Consciente que a seleção que havia conquistado a Copa do Mundo 1994 não havia empolgado, apesar do título, o técnico Zagallo montou uma equipe mais ofensiva. Na primeira fase o Brasil garantiu a classificação logo nos dois primeiros jogos com vitórias de 2x1 sobre a Escócia e 3x0 sobre o Marrocos. No terceiro jogo, já classificado, a seleção brasileira perdeu de 2x1 para a Noruega. 
Nas oitavas-de-final uma vitória fácil de 4x1 sobre o Chile de Salas e Zamorano. Já nas quartas-de-final o jogo foi mais difícil, e o Brasil passou pela Dinamarca com 3x2 e gols de Rivaldo (2) e Bebeto. A semi-final contra a Holanda foi o jogo mais disputado. No tempo normal empate de 1x1 com gol brasileiro de Ronaldo. A prorrogação foi emocionante, mas terminou sem gols. Nos pênaltis, o Brasil venceu por 4x2 com grande performance do goleiro Taffarel.
Esperava-se que a final contra a anfitriã França fosse um jogo tão emocionante quanto a semi-final contra a Holanda. Porém, o que se viu foi uma seleção brasileira totalmente dominada, que não ofereceu perigo contra a França, e foi derrotada por 3x0. Grande confusão e polêmica cercaram os bastidores deste jogo devido ao fato de Ronaldo, o principal jogador brasileiro na ocasião, ter passado mal com convulsões no dia e ido ao hospital fazer exames. Inicialmente cortado para o jogo, Ronaldo foi ao estádio depois do hospital e acabou jogando. Muitos culpam o treinador Zagallo por ter escalado Ronaldo mesmo tendo convulsões no dia. Até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu com Ronaldo, nem o quanto esse episódio contribuiu para a derrota do Brasil.
Os campeões da Copa do Mundo 1998
A França contava com uma das seleções mais fortes de sua história em 1998, rivalizando com a geração de 1982-86 liderada por Platini. Desta vez, o grande craque era o atacante Zinedine Zidane. Os franceses também tiveram um sistema defensivo muito bem montado e a boa fase do goleiro Barthez.
Os franceses passaram a primeira fase com 3 vitórias: 3x0 África do Sul, 4x0 Arábia Saudita, 2x1 Dinamarca. Depois, passaram pelo Paraguai (1x0), pela Itália nos pênaltis, e na semi-final pela surpreendente Croácia por 2x1. No jogo final, a França dominou o Brasil com surpreendente facilidade e venceu por 3x0, com dois gols de Zidane e um de Petti.
Curiosidades da Copa do Mundo 1998
Se por um lado todos estavam confiantes na estrutura montada para a Copa do Mundo 1998, muitos duvidavam da empolgação que ela teria entre os franceses. Realmente, a reação dos franceses não foi estusiasmada no começo da competição, porém à medida que a França avançava, eles ficavam cada vez mais empolgados. As comemorações pela conquista da sua primeira Copa do Mundo foram para brasileiro, argentino ou italiano nenhum botar defeito.

A Copa do Mundo de 2002 Japão e Coréia do Sul
Em 2002 pela primeira vez a Copa do Mundo de futebol foi disputada no continente asiática. Esta também foi a primeira vez que a organização da Copa do Mundo foi dividida por dois países: Japão e Coréia do Sul. Essas duas potências econômicas e tecnológicas asiáticas organizaram uma Copa do Mundo de primeiro nível.

Em campo, brilhou a seleção brasileira que conquistou sua quinta Copa do Mundo. A desacreditada Alemanha acabou conseguindo chegar até a final em grande parte graças às defesas do seu goleiro Oliver Kahn, surpreendentemente eleito o melhor jogador da competição ao invés dos brasileiro Rivaldo ou Ronaldo. Outro destaque foram os anfitriões sul-coreanos, apesar das arbitragens polêmicas, que ficaram na quarta colocação. Surpresa também para a seleção da Turquia, terceira colocada. Em uma Copa do Mundo de surpresas, as favoritas França e Argentina foram eliminadas na primeira fase.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 2002
A seleção brasileira, depois de vários anos conturbados e uma difícil eliminatória, teve uma participação brilhante na Copa do Mundo 2002 do Japão e Coréia do Sul. Na primeira fase o Brasil se classificou logo nos 2 primeiros jogos com vitórias de 2x1 sobre a Turquia e 4x0 sobre a China. No último jogo da primeira fase o Brasil com vários reservas venceu com boa atuação a Costa Rica por 5x2. Era o estilo “família Felipão”, com o técnico Luiz Felipe Scolari colocando todos os jogadores para atuar.
Na oitavas-de-final o Brasil bateu a Bélgica por 2x0. Já nas quartas-de-final um clássico contra a Inglaterra vencido por 2x1. Nesse jogo Ronaldinho Gaúcho, que teve uma ótima participação, foi expulso, desfalcando a seleção na semi-final. O adversário da semi-final foi a Turquia. Sem Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo teve que atuar mais recuado, e não teve a excelente performance dos jogos anteriores. O resultado foi um jogo difícil com vitória de 1x0 para o Brasil. Na final a confiante seleção brasileira enfrentou os grandes rivais alemães e sagrou-se pentacampeã com vitória de 2x0, gols de Ronaldo.
Os campeões da Copa do Mundo 2002
A seleção brasileira pentacampeã atuou com o esquema 3-5-2 que deu bastante segurança à defesa ajudada pela ótima fase do goleiro Marcos. No ataque brilharam Ronaldo Fenômeno, artilheiro da Copa do Mundo, e Rivaldo, melhor jogador brasileiro na competição. Uma deficiência era a ligação entre a defesa e o ataque, que ficava concentrada em Ronaldinho Gaúcho. Além de vencer, a seleção brasileira teve o mérito de apresentar um futebol alegre e bonito, bem diferente da criticada conquista de 1994.
Curiosidades da Copa do Mundo 2002
Em uma Copa do Mundo de surpresas, a escolha do melhor jogador do mundo foi mais uma delas. Quando todos esperavam que o eleito fosse ou o brasileiro Ronaldo ou Rivaldo, eis que o goleiro Oliver Kahn, que tomou 2 gols de Ronaldo na final, é escolhido o melhor da Copa do Mundo. Um dos motivos apontados para escolha bizarra diante do triunfo brasileiro sobre os alemães é que a eleição terminou antes do jogo final. Depois disso, a eleição do melhor jogador da Copa do Mundo passou a acontecer depois da final.
A Copa do Mundo de 2006 na Alemanha
A Alemanha, que havia organizado a Copa do Mundo de 1974 na Alemanha Ocidental, agora voltava a sediá-la como país unificado. Os alemães, que são uma potência econômica, fizeram uma Copa do Mundo rica, como estádios modernos e alto investimento.
Em campo destacaram-se os europeus, com a Itália tetracampeã, França em segundo, Alemanha em terceiro e Portugal em quarto. Os anfitriões alemães, que começaram a competição desacreditados, tiveram uma campanha empolgante que entusiasmou seus torcedores apesar de não conquistar o título. O craque francês Zinedine Zidane brilhou mais uma vez, chegou a mais uma final de Copa do Mundo e foi eleito o melhor jogador da competição, apesar da sua expulsão bizarra no jogo final.
 Quem também brilhou foi Portugal, comandada pelo técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari, chegando a uma semi-final depois de 40 anos. A grande decepção foi a seleção brasileira, que era uma das favoritas, mas teve desempenho apático e foi eliminada nas quartas-de-final.
Participação do Brasil na Copa do Mundo 2006
Depois de uma brilhante participação na Copa das Confederações em 2005 o Brasil foi para a Copa do Mundo 2006 como um dos favoritos. Esperava-se da seleção brasileira uma futebol bonito e envolvente, mas o que se viu foi um time apático e apagado com alguns jogadores fora de forma, como Ronaldo Fenômeno visivelmente acima do peso. Na primeira fase o Brasil passou com 4 vitórias: 1x0 Croácia, 2x0 Austrália e 4x1 Japão. Nas oitavas-de-final os brasileiros se classificaram com 3x0 sobre Gana. Já nas quartas-de-final a seleção brasileira foi totalmente dominada pela França e perdeu por 1x0. O gol francês saiu de uma cobrança de falta, na qual cada brasileiro marcou um adversário, exceto Roberto Carlos que ficou de cócoras ajeitando a meia e deixando Henry livre para marcar.
Os campeões da Copa do Mundo 2006
Em uma Copa do Mundo na qual se destacou o futebol europeu, venceu o jogo típico da Itália de forte marcação e eficiência. Com uma defesa forte, a Itália também contou com o goleiro Gianluigi Buffon em ótima fase. A Itália chegou na final com a França com os seguintes resultados: 2x0 Gana, 1x1 EUA, 2x0 República Tcheca (1a fase), 1x0 Austrália, 3x0 Ucrânia e 2x0 Alemanha. O título foi conseguido com vitória sobre a França nos pênaltis por 5x3, depois de empate de 1x1 no tempo normal e prorrogação.
Curiosidades da Copa do Mundo 2006
Uma das grandes polêmicas da Copa do Mundo de 2006 foi o peso de Ronaldo Fenômeno. Estaria ele gordo? Apesar de visivelmente pesado, Ronaldo negava veemente que estava gordo, e ficava irritado quando questionavam seu peso. O peso de Ronaldo foi mantido em segredo durante a Copa do Mundo.
A Copa do Mundo de 2010 da FIFA será realizada na África do Sul entre os dias 11 de Junho e 11 de Julho. Esta será a primeira vez que a Copa do Mundo acontecerá na África, deixando a Oceania como o único continente a ainda não realizar o maior evento de futebol do planeta.
Escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo 2010
A África foi escolhida como o continente no qual a Copa do Mundo de 2010 seria realizada, e cinco países se candidataram como sede: Egito, Líbia/Tunísia (co-organização), Marrocos e África do Sul. A candidatura Líbia/Tunísia foi abandonada depois que a FIFa rejeitou a co-organização entre esses dois países. Na votação final, a África do Sul saiu vencedora com 14 votos, seguida pelo Marrocos com 10 votos, enquanto o Egito não recebeu nenhum voto.
Zakumi o mascote da Copa do Mundo 2010 na África do Sul
O mascote da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul é um leopardo de nome Zakumi. Esse leopardo, de cabelos verdes, foi criado por Andries Odendaal.
Preparação para a Copa do Mundo 2010 na África do Sul
A Copa do Mundo de 2010 contará com a construção de 5 novos estádios e reforma de 5 estádios já existentes. Adicionalmente, a África do Sul planeja melhorar o sistema de transporte e infra-estrutura de várias cidades, além de medidas especiais de segurança.
Tabela da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

A primeira fase da Copa de Mundo de 2010 na África do Sul reunirá 32 seleções divididas em 8 grupos de 4, dos quais 2 seleções de cada grupo se classificarão para as oitavas-de-final. Essa primeira fase acontecerá entre os dias 11 e 25 de Junho. A partir do dia 27 de junho acontecerão jogos eliminatórios em confronto direto ("mata-mata") nas oitavas-de-final, quartas-de-final, semi-finais até a final que ocorrerá dia 11 de julho em Johannesburgo. A disputa de terceiro lugar acontecerá dia 10 de julho em Port Elizabeth. Sagrou-se campeão a Espanha, que venceu a Holanda em 1x0.

A Copa do Mundo de 2014 da FIFA será realizada no Brasil pela segunda vez. A primeira foi em 1950, quando os brasileiros perderam a final para o Uruguai no episódio conhecido como "Maracanaço". Com a escolha do Brasil, foi quebrada a tradição de realização de Copa do Mundo na Europa em cada 8 anos.

Escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo 2014

Em Março de 2003 a FIFA anunciou que a Copa do Mundo de 2014 seria disputada na América do Sul. A última vez que ela foi realizada no continente sul-americano foi em 1978, na Argentina. Em Dezembro de 2006, Colômbia e Brasil se candidataram oficialmente para realizar a Copa do Mundo de 2014. Porém, em Abril de 2007, a Colômbia retirou sua candidatura deixando o Brasil como único candidato. Em Outubro de 2007 o Brasil foi oficialmente escolhido para realizar a Copa do Mundo de 2014.





O PRIMEIRO CAMINHO A SEGUIR DE 1966 a  1968

Com o certificado de conclusão do Ginasial, após solenidade sem qualquer presença de meus familiares, meditei sobre o próximo destino, sem que sobrecarregasse despesas para meus pais.
Procurei contactar com Daniel Loula, Vasny Vasconcelos, Juarez Loula, Antônio Loula, todos já estudavam em Brasília, obtendo sinal “verde” na obtenção de uma vaga para estudar no Colégio Agrícola de Brasília, instituição federal, em regime de internato e que teríamos de trabalhar na produção de horticultura, criação de bovinos, suínos e aves, como parte prática de ensino, muito diferente daquilo que sempre pretendia fazer, não possuía aptidão e ou perfil para tal, mas, as condições favoráveis, nos conduziram a chegar ao indesejável -  CONHECER AS TÉCNICAS AGROPECUÁRIAS. 
Procurei arrumar uma  “ mala batida”, identificadora de catingueiro do sertão baiano, munido de algum dinheiro, com muito sacrifício conseguido pelos meus pais e rumei de ônibus Irecê a Feira de Santana, depois a Belo Horizonte via Governador Valadares e de lá a Brasília, que ainda tinha que me deslocar até a Cidade Satélite de Planaltina, onde na zona rural, distante uns 3km onde ficava o Colégio.
O sistema de gestão obedecia aos rigores de militarismo, tendo à frente um Engenheiro Carioca, Dr. Ercílio Faria, pai de um aluno Hugo Faria, que coincidentemente estudava na minha sala. Procurei me aproximar dele e dele às graças do Diretor. Em todas as praticas, tornou-se parceiro, pois, não tinha habilidades para as atividades.
Conhecer o Diretor e ao Vice-Diretor, sergipano e de muito boa relação com autoridades do Ministério da Agricultura, formamos um grupo de baianos, como, Eduardinho, Roberto, estes bons jogadores de futebol e Clodoaldo de Jacobina, que, pela interferência dos Dirigentes, conhecemos muitas autoridades do governo, inclusive, do Marechal Humberto Castelo Branco, pessoa dura, porem, justo e de muito respeito, fator de ter chegado à Presidência da República e talvez ter gerado ciúmes, sendo articulado viagem à sua terra, Ceará, que veio a ceifar em acidente a sua vida, choramos junto a morte de Castelo Branco.
Pelo Colégio, sempre estávamos envolvidos com o esporte e pelos eventos comemorativos às datas cívicas.
Também conhecia parentes que moravam no Plano Piloto, como Hermenito Dourado, que chegou a ser Ministro, Dra. Haydeé Gaunaes Dourado, Chefe de Gabinete do Ministro da Educação Coronel Jarbas Passarinho, Dr. Crisóstomo Dourado, advogado muito conhecido pelo Brasil Central e outros parentes, pertencentes à Igreja Presbiteriana, em cujo finais de semana freqüentava e filava o almoço, retornando ao colégio antes do anoitecer.
A evolução política é muito dinâmica, que veio a provocar mudanças da diretoria do colégio, vindo de Minas Gerais os dirigentes, que transtornou e modificou tudo, só que, para pior, nos causando uma grande decepção pela lastimável gestão, tendo motivado a eclosão de um movimento estudantil que tomou grandes dimensões, inclusive, de estudantes da Universidade de Brasília, de quem partiu a idéia de “ DECLARAÇÃO DE TERRITÓRIO LIVRE “, o primeiro na história da educação nacional, que definia:
-          Afastar toda a Diretoria, não permitindo o acesso às suas instalações;
-          Permitir o acesso de alguns funcionários, devidamente autorizados pelo Comando, face às atividades essenciais vinculadas;
-          Não permitir a saída de servidores que moravam dentro das instalações do colégio, salvo, se identificassem motivações devidamente submetidas ao “aprovo” do Comando;
-          Constituir Comissões de gestão, dentro do alunado;
-          Ocupar a cozinha e dotar de apoio de estudantes aos servidores.
Não poderia de ser, no Staff Maior do Comando, tinha infiltrado estudantes conhecedores da pesada em movimentos revolucionários, com invejável coragem, enfrentavam os rigores militares do regime. 
Pelo conhecimento de muitas autoridades do governo, fui convocado a participar da Comissão de Comunicação, o leva e traz de informações, além de contatos com parlamentares do Congresso Nacional, que motivou convites a Deputados Federais a efetuarem uma visita às instalações do Colégio, para dirimir notícias de que os estudantes estavam depredando o patrimônio do Colégio e conhecer os verdadeiros motivos que defendíamos.
A esta visita de Deputados Federais às instalações, por questões de segurança não foi possível acompanhá-los, todos sendo recepcionados pelo Staff Maior do Comando e a presença de nossa Comissão, para reconhece-los na  primeira barreira de acesso. A título de informações, para se chegar às instalações do Colégio, possuía apenas uma entrada e uma ponte sobre um rio, fator favorável ao aumento de dificuldades para acesso, face os continuados barramentos criados.
No período de movimento utilizávamos das trilhas pelo cerrado, andávamos vários quilômetros em trilhas para livrarmos do assédio da polícia, que tinham infiltrado entre eles servidores “dedo duro”, que conhecia a todos os estudantes.
Certo dia, numa dessas saídas, ao chegarmos no asfalto próximo à Cidade Satélite de Sobradinho, mais de 15 km distante de Planaltina, fomos reconhecidos pelo motorista do Diretor Geral, que estava em trânsito para ir busca-lo, que nem parou para cumprimentar a gente, não deu ousadia, mesmo se o fizesse estaria comprometendo a gente, pois, poderia alguém, nos identificar e sermos apanhados pela polícia, além, de compromete-los junto aos dirigentes, pelas óbvias atividades vinculadas à sua função.
Chegamos por volta das 11 h ao Campus da Universidade de Brasília, uma multidão já nos esperava, ansiosos a receberem notícias do Colégio e o andamento dos próximos passos. Um carro de som foi ocupado pelo Comando Auxiliar da Pesada, encetando a endurecer o movimento.
Ao anoitecer, retornamos à Escola, mas, teve um incidente, fui apanhado por agentes do DOI-CODI, era realmente um órgão que doía em nossos corações, nossos ideais superavam esses sentimentos, quase sempre davam certo, nos colocaram em um carro fechado, parecia que estávamos em um quarto fechado com paredes enormes, não uma brecha para que identificasse onde íamos, parecia movimentações circulares, ficávamos perdidos, até tontos, nos bombardeava de perguntas, muitas delas repetidas, mas idênticas, tínhamos que ter cuidado nas respostas, vencemos mais essa pressão psicológica, ao chegar na Escola, partimos diretamente para uma reunião no Auditório e transmitirmos todas as notícias e os passos seguintes a tomarmos.
A polícia notou o aumento de movimentação e aumentaram os meios psicológicos de pressão e de ameaças de invadirem a  força as instalações do Colégio.
O terrorismo psicológico surtiu efeito, lá pelas 4 ou 5 h da manhã, isto feito há mais de dois dias, nos venceu pelo cansaço, rompeu todas as barreiras, prendeu todos os membros da Comissão de Segurança e invadiu as ocupações estudantis, prendendo-os todos e conduzidos ao auditório, sob um forte tratamento a cada um, não tendo mais nenhum contato com os demais membros do Staff Maior, dando sumiço e só posteriormente sabido, terem encaminhado a cada responsável ou pai, devidamente conduzido por policial até seu destino.

Um comentário:

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