ATIVIDADES
LABORATIVAS
A expectativa de meu pai, ( meu pai
era agricultor e continuou sendo, até os últimos dias de vida ) logo após o
nascimento, ainda na presença da parteira e familiares apresentou dois
instrumentos, uma “enxada” e uma “ foice”, bradando em voz alta, bom som, cheio
de alegria: “ Eis aqui meu filho, os equipamentos a serem utilizados por você,
no sentido de colaborar comigo no sustento de minha família”, na minha
inocência, não reprovei nem aprovei. Fui crescendo, entrei na escola, não
demonstrava em momento algum ter tendência para laborar em serviços agrícolas,
meu pai observava, tentava desviar para cuidar do gado, me levava para o
curral, para aprender a tirar leite das vacas, minha mãe já sabia que no dia
que ia ao curral ajudar meu pai, a quantidade de leite diminuía, o balde vinha
sem qualquer escuma, ela proclamava: “ caparam o leite todo “, veio menos
leite, RUBEM estava no curral?, Ah! Tá explicado. É... meus amigos, não dava
mesmo pra aquela vida rural, tinha que buscar outro meio de vida, porém, nunca
esqueci de minha origem, nem tampouco de deixar de trabalhar no propósito de
ajudar o meu pai, pelo menos me sustentando, pois, minha família era e é
numerosa, via que todas as despesas eram suportadas pelo trabalho de meu pai e
irmãos que possuíam habilidade pra aquela vida.
Fui estudar em Campo Formoso, lá
trabalhava na limpeza do INTERNATO, ( varria, lavava chão e banheiros,
colaborava com o responsável pelo INTERNATO, tomando conta dos horários de
banca e dormir, me rendia um trocado, que dava pra ir ao cinema nos finais de
semana, ainda, o COLÉGIO, dava um desconto na mensalidade.
De Campo Formoso, por questão de
economia, fui estudar em BRASÍLIA, e tive que adequar a oportunidade com a
necessidade, tive que enfrentar um curso TÉCNICO, sabe em que? AGRÍCOLA, que
fazer... seguir aquilo que me apresentava no momento, lá trabalhei para me
sustentar, plantava: Abobrinha, quiabo, tomate, cenoura, repolho... ia vender
nas feiras livre, em parceria com outros colegas, também, fui criar frangos de
corte, porcos, ia vender o frango, porta a porta, primeiro ia tirar os pedidos,
inclusive, certo dia fiquei preso em um elevador, precisou chamar o Corpo de
Bombeiros para me tirar, tive até sorte, parou no próprio andar, morador
descobriu, os filhos disseram: “ é o rapaz que vende frango”, colocaram até uma
TV virada para o local onde estava, os frangos já abatidos e limpos, entregava a
cada cliente. Ainda em Brasília, trabalhei voluntariamente num programa
americano “ ALIANÇA PARA O PROGRESSO “ nas Cidades Satélites de GAMA,
BANDEIRANTES, PLANALTINA e TAGUATINGA.
Por questões familiares, após
conclusão do curso de TÈCNICO AGRÍCOLA, tive que retornar à Bahia, e, tinha que
dar continuidade aos meus estudos, portanto, Salvador seria o melhor lugar,
caía na mesma situação, tinha que buscar trabalho que conciliasse aos meus
objetivos e me dar sustentação, nesta ocasião me foi dado um grande apoio pelo
primo e Reverendo Celso Loula, vinculado ao Colégio 2 de Julho, não posso me
esquecer do irmão dele, estudante de Engenharia Civil, ABIMAEL LOULA, pessoa de
bom coração, que muito também sofreu na busca pelo conhecimento, trabalhei no
Colégio na função de BEDEL, SENSOR, ENCARREGADO DE DISCIPLINA, tanto do
Internato, quanto da parte da manhã, nos Primeiro e Segundo Grau, também tive
que ficar coordenando lavadeiras de roupas de todos os alunos do Internato,
recebia uma compensação financeira pelo trabalho e era responsável pelo risco
de sumiço de peças. Ainda tive que trabalhar na função de INSTRUTOR no JULIANO
MOREIRA, final de linha de Engenho Velho de Brotas em Salvador e na ESCOLA DE
MENORES INFRATORES em MARAGOGIPE, ia de barco, ficava em alojamento e fazia
refeições em conjunto, eles gostavam muito da minha pessoa, pediam aos chefes
de disciplina para terem aula comigo, tratava-os como seres humanos, diferente
de todos os demais.
Em 1970, surgiu a primeira batalha
numa seleção pública para a função de AFERIDOR, pelo IPEMBA – Instituto de
Pesos e Medidas do Estado da Bahia, órgão Delegado do INPM – Instituto Nacional
de Pesos e Medidas, fui aprovado na seleção, porém, ainda tinha que fazer o
curso, com duração de quatro meses, isto na UCSAL – Convento da Lapa, teria que
ser aprovado e fui, sendo convocado em contrato de experiência por três meses,
só depois disso assinei contrato pelo regime de CLT em 11.04.1971.
Durante anos seguidos, a denominação de função foram modificados para: Metrologista, Inspetor Metrológico, Analista, cheguei a exercer Cargos Comissionados, Chefe de Aferição, Chefe de Fiscalização, Diretor Administrativo e Chefe do Setor de Mercadorias Acondicionadas, cujo Setor foi implementado por esse narrador, após Curso feito em São Paulo, inclusive, recebí proposta do próprio IPEM-SP para trabalhar com eles, porém. desistir ao permanecer em uma fila do metrô. cuja temperatura girava em torno de 7º, e, o pior estava vestido com todos os aparatos de combate ao frio. alí mesmo resolví voltar para minha querida Bahia, ainda criando os Setores nos órgãos de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Em 1991 fui para a Assembléia Legislativa para ser Assessor Parlamentar e Chefe de Gabinete de Deputado Estadual, percorrendo lá naquela Casa Legislativa funções na Liderança de Governo, Comissões Permanentes e Temporárias, até que o IPEMBA, hoje IBAMETRO. abriu concurso público para provimento de cargos do quadro permanente do poder executivo estadual na carreira de Técnico em Serviço Público, conforme Edital SAEB/004 - 1997. Do IBAMETRO concorreram uns 20 servidores, obtiveram aprovação quatro, dos quais estava incluído
Em todos esses anos, participei de mais ou menos 130 cursos de especialização, ministrados pelo INPM, INMETRO, IPEMBA ,IBAMETRO, PETROBRAS, Conselho Nacional de Petróleo, Ministério do Trabalho, Universidades Católica, Federal e Jorge Amado, e, também no Primeiro Curso Internacional de Metrologia realizado no Rio de Janeiro com duração de quatro meses, tendo colegas de quase todos os Estados e da maioria dos países da América do Sul, onde cheguei a conviver com Bolivianos em Apartamento de Aluguel, localizado na Praia de Flamengo.
A primeira atividade que desenvolvi no IPEMBA foi em um Posto de verificação em veículos que transportavam cargas sólidas, funcionava em um trailer dentro do DETRAN, que funcionava em ONDINA, hoje Campus de UFBA, lembro-me de um colega por nome CECÍLIO FERREIRA, atualmente em serviço de condutor do IBAMETRO, um fato me recorda com muito sentimento, trabalhava com pouco mais de um mes, pois, meu contrato foi assinado em 11.04 e no dia 20.05 perdi o meu pai em morte provocada por uma picada de cobra cascavel. não presenciei o sepultamento, pois, transporte era muito difícil, porem, por interferência do primo e Reverendo CELSO, descobriu que uma caravana de estudantes da UFBA estaria em viagem de pesquisa para Xique-Xique e sairia naquele dia cedinho, tive que enfrentar, sentei em uma cadeira no final, os estudantes faziam um barulho de festa e viviam um momento deles e eu lá no meu canto a pensar como deveria encontrar minha mãe com os outros irmãos meus, 10 deles menores? Tinha que ser forte, suportar tudo, pois, achavam que seria a solução dos problemas, pois, já havia termnado o curso médio em Brasília e já estava trabalhando em Salvador. Que viagem inesquecível, chovia muito, a estrada era de barro, o ônibus deslizava, o meu nervoso provocou uma forte diarréia, tinham que parar para me atender, pois, no carro não tinha banheiro, nem tampouco tinha papel higiênico, cheguei em casa por volta das 23 h, todos me esperavam, queriam saber minha reação e dos familiares, os coveiros ainda estavam no cemitério, porem, já haviam sepultado o meu pai, foram em minha procura e fez a seguinte indagação: Quer que retire o caixão pra ver seu pai? Lhes respondi muito decidido : " Não! Prefiro guardar a fisionomia do meu último encontro com ele".O Diretor Geral do IPEMBA era o Dr. ADARY OLIVEIRA, a Diretora Administrativa era Dra .Aracê Valadão namorada de um primo meu, o Chefe do Setor de Fiscalização era era Dr. Derivaldo, pai do atual Dr. Paulo da Projur do IBAMETRO, Diretor Financeiro era o Dr, Cezar Dumas, que se aposentou no IBAMETRO, Diretor Técnico era Dr. Álvaro Martins, que substituiu Dr. Adary na DG em dois governos, o pai dele foi colega de faculdade de ACM em Medicina, a Diretora do Jurídico era Dra.Zélia, irmã da esposa de Adary, recentemente falecida, esta inclusive foi minha namorada, que só desistiu, depois que me casei com a pernambucana Janinha ( Rejane ), que melhor pode conhecer em capítulo específico desta biografia. Em 1971 passei em Engenharia, Faculdade particular, que teria que pagar com os meus rendimentos, não existia PROUNI, tinha que pagar mesmo. Fiz o curso de Engenharia de Agrimensura conciliando o meu trabalho com os horários da Faculdade, saía de casa cedo, pois, tinha aula 7 h até 11 h 30 min, o carro me pegava na porta da faculdade e levava corrido o tempo, muitas vezes nem almoçava. Um fato marcante neste período, trabalhava verificando balanças industriais, o condutor se chamava JOÃO CRAVO, o chefe era o Dr. DERIVALDO, que fez uma programação para o condutor me esperar nas proximidades da faculdade no horário que seria de almoço, o mesmo se recusou e o Dr. DERIVALDO bateu pé firme e com a recusa o condutor perdeu o emprego, pois, o chefe disse: " Ou vai trabalhar ou você está dispensado", " O Diretor Geral tinha que decidir, a corda quebra no mais fraco", lá fiquei esperando até 14 h, nessa época não tinha celular, o telefone público ( orelhão ) era muito difícil ter um, isso foi aqui na Bahia, um outro aconteceu em Sergipe: Fui fazer as Usinas de Açúcar e mais duas de Industrias, em uma Usina de AUGUSTO FRANCO, ex-colega de medicina de ACM, ao chegar lá ofereceu dificuldades em permitir, fiquei parado com o colega JOSÉ MORBECK até próximo o meio dia, quando o impaciente Dr. AUGUSTO,( era também, pai do então governador de Sergipe ) chegou ao portão, se dirigiu a nós, mais diretamente à minha pessoa: " Quem lhe chamou aqui?" Expliquei: " Estou fazendo verificações em instrumentos metrológicos nas Usinas e Indústrias de Sergipe, conforme programação", ele em tom ríspido disse: " Saia daqui agora, senão vou mandar 32 servidores da Usina quebrar esse troço aí ", tentei lhe explicar, não obtive sucesso, porem tinha que fazer, entrei em contato com o Dirigente do Órgão em Sergipe, pedindo apoio policial, pois, a situação estava agravando, o colega foi buscar apoio policial na POLÍCIA FEDERAL e pegou uma RURAL e seguiu para LARANJEIRAS, demorou mais ou menos duas horas, quando chegou os Policiais, foi direto ao Dr. AUGUSTO, indagando: " Quantos servidores o Senhor tem aqui agora na USINA? Ele respondeu: 32 homens, O Chefe da Patrulha falou: Traga todos eles aqui agora, mande todos se posicionarem ao redor deste caminhão, para protegê-lo, isto é um patrimônio de todos os brasileiros, inclusive do Senhor, ainda tem mais uma coisa, esses senhores vieram aqui cumprir uma legislação federal e vão fazer, sob nossa proteção e apoio de todos os seus servidores se necessário", me orgulhei de ter uma polícia federal consciente e de está executando uma função importante naquele momento, fiz tudo o que seria necessário e ainda serviu de lição para os demais usineiros que faltavam visitar.A minha vida sempre foi na medida e na pesada, progredia e passei por todos os setores do então IPEMBA, implantei o Setor de Pré-Medidos ( Mercadorias Acondicionadas ), SMA na Bahia, Alagoas e Sergipe, também orientando ao IPEM-PE na implantação, aliás, falando de Pernambuco, lá trabalhei pelo Convênio INPM/IPEMBA/CNP, efetivando serviços de levantamento de estoques nas Bases Armazenadoras de Derivados de Petróleo por um ano e oito meses, Base de Recife, isso só acontecia nos finais de semana, e, na segunda-feira mandava as mensagens para o IPEMBA, que condensava os dados de todo o Nordeste e reenviava para o CNP - Conselho Nacional de Petróleo, um fato marcante me faz recordar, " tive que namorar a funcionária do correio, uma "coroa" de bom "patrimônio", tudo para facilitar o andamento dos trabalhos", mas, ainda muito jovem, tive muito a aprender e aproveitar da experiência da "coroa" numa relação amorosa. Tudo passa, conheci minha esposa dentro de uma Igreja Presbiteriana na Av. Boa Vista - Centro de Recife, ela é católica, mais foi à Igreja com uma colega de Curso de Arquitetura, que por sinal também conhecia, chama-se "MANA", não prestei atenção ao culto e ela também, trocávamos olhares comprometedores, mas, apenas nos conhecemos, tive que ir até a casa da "MANA", tinha um Fusquinha Amarelo e ofereci carona, no final de semana seguinte era dia de eleição, um 15 de novembro, a família de "MANA" tinha uma casa de veraneio na praia da PIEDADE, logo articulei uma visita nesta casa e que convidasse a "JANINHA", tudo deu certo, a família era grande e não tinham carro, tive que dar mais de uma viagem, lá chegando me convidaram para ir jogar volley na praia, não tinha habilidade, mais aceitei, procurava era um contato particular com minha pretendida "MUSA", foi uma festa, ela comeu todos os caranguejos do restaurante, gostava e gosta, me aproveitava disso para atraí-la, o resultado é que, me casei e vim morar em Salvador, uma curiosidade: " tenho até hoje a camisa que vestia naquele dia ." Olhe como me posiciono diante dos desafios: Ao me casar e morar em Salvador, achava que teria de morar em casa própria, meu salário não proporcionava isso, fiz uma loucura, comprei uma casa em Itapuã, mais pra São Cristóvão, e adquiri de meu colega Chefe Dr. DERIVALDO, pai do atual colega PAULO, advogado da Procuradoria do IBAMETRO, juntei todo o meu FGTS e parcelei em valores que o meu salário bruto, se não gastasse nada não dava para suprir o valor da parcela, recorri então a empréstimo na FINNIVEST, o atendente pegou minha ficha e disse: " sinto muito, mais o valor que pretende não posso liberar, a não ser que o Gerente libere, quer falar com ele, claro,,, respondi, e fui levado à sala dele, ao entrar reconheci o gerente, esse cara era interno do Colégio 2 de Julho, onde fui chefe de disciplina e muitas vezes lhe dei castigo para estudar em banca fora de horário normal e coincidia com o lazer de todos, me deu vontade de sair, porem, fui surpreendido pela gentileza dele comigo, aprovou tudo o que queria, mas, não podia deixar de lembrar do tempo em que o colocava de castigo, e falei: " Eu te conheço, só não me lembro de onde... lorota, o identifiquei logo ao entrar, ele me respondeu: Também me lembro de você, " SEU RUBEM" lá do 2 de julho, minha saída : Também você era um capeta... Olhe se fosse hoje não lhe daria castigo, o premiava com lazer, talvés você entendesse e deixasse de abusar em reconhecimento a minha atitude de premiá-lo. Mas, continuando... paguei a casa e morei lá por pouco tempo, ao nascer meu FILHÃO ( MEU GAROTO ), se assustava lá pelas 4 horas da manhã, era linha de descida de avião internacional, as telhas tremiam e decidi vender logo a casa, pois, meu filho poderia ficar neurótico em razão daquele infernal barulho, fui morar de aluguel no Rio Vermelho, peguei a grana e cai na besteira de emprestar a juros para uns primos, donos de supermercado, olha... pra receber quase ficava inimigo deles, porem, serviu de lição, não empresto mais nem a meu pai, se tiver dou, mais não empresto. Mais minha intenção era voltar a morar no que era meu, e comprei um apartamento no mesmo prédio que morava no Rio Vermelho, Edf. Visconde de Pirajá no 503, lá morei uns 18 anos, conhecia todo mundo naquela área. Já tinha me formado em Engenharias de Agrimensura e Segurança do Trabaho e Ciências Contábeis na Visconde Cayru, sabe porque acabei fazendo, minha esposa estudava lá à noite e ia buscá-la às 22 horas, ela me falou porque você também não faz? Faça o vestibular pra ver se consegue,,, fiz e passei, ela terminou o dela e ainda passei uns dois anos, pois, a motivação já teria terminado e não me interessava o Bacharelado, mas, conclui. A vida continua e tenho que buscar opções para crescer profissionalmente e fui cursar Engenharia de Segurança do Trabalho, vez que, o Polo Petroquímico e o Centro Industrial de Aratu estava sendo a bola da vez. A política é muito dinâmica, o grupo mandante era o de Antônio Carlos Magalhães, que conheci quando estudava em Brasília, ele , sendo Prefeito de Salvador, considerado o Pelé branco das construções, tive uma certa aproximação dos filhos dele, pois, estudavam no Colégio 2 de Julho e lá trabalhei como " BEDEL ", os alunos me adoravam, pois, nos dias de prova, que reuniam no auditório todas as turmas, torciam que seria o " SEU RUBEM" como me chamavam, sabe porque me adoravam... não permitia barulho, porem, não importava com as "pescas", nesta época me aproximei de Jutahy Junior, Gedel , José Carlos Araujo, Otto Alencar, Luiz Eduardo ( Duda ) e Ângelo Coronel ( na época, Martins ), este com muito mais intimidade, ia levá-lo na casa de Evandrão em Brotas nos finais de semana, que depois se tornou colega do IPEMBA, pois, no governo de Luiz Viana, foi Chefe de Gabinete do Secretário de Indústria e Comércio Ângelo Sá, quando entrei no IPEMBA, chegou a ser testemunha de meu casamento em Recife, este sim, era um amigão de verdade. O Dr. Adary foi ser Diretor do BNDES e me ofereceu trabalhar na Caraíbas Metais, coordenando 21 engenheiros de Segurança do Trabalho, no Polo e na Mina em Jaguarari, ligou para o Diretor Industrial da Caraíbas me recomendando, convocado para uma entrevista e ao sair notei que estava muito novo e inexperiente para tamanha responsabilidade, retornei a Adary e fiz ciente a ele que coordenar 21 engenheiros, cobras criadas, poderia decepcioná-los, me agradeceu, elogiando minha atitude. Muitas são as histórias vivenciadas no IPEMBA - IBAMETRO, porem, vez por outra, me força a relembrar, " RELEMBRAR É VIVER ", lá pelo anos 75 ou 76, me foi confiado a primeira fiscalização nas balanças do Correio, e comecei pela agência da Praça da Inglaterra no Comércio, meu companheiro de equipe foi Carlos Alberto, cheguei cedo, 8 horas, me identifiquei na recepção, não deram importância, insistir e me encaminharam a outra pessoa, este a outro, e assim fui parar no Diretor Regional dos Correios, o Dr, Arthur Napoleão Carneiro Rego, que me passou um tremendo " CARÃO ", o que você vem fazer aqui? Lhes respondi: Fazer verificações nas balanças do Correio. Ele bradou: Sou advogado a 7 anos e não tem lei que faça o correio deixar o IPEMBA fazer esse serviço, pode ir embora, voltei a falar: Não sou advogado, mas, sei que o correio está sujeito a este serviço, me deixa em paz, falou ele, eu então falei: Vim pra fazer o serviço o Sr. está resistindo, então vou registrar sua atitude em Auto de Infração e lancei o seguinte texto no documento que deveria assinar: "Fui impedido pelo Dr. Arthur Napoleão Carneiro Rego - dito Diretor Regional dos Correios", e, mostrei a ele pra assinar, leu e ficou mais bravo ainda comigo e perguntou: Quem é seu Diretor e qual o telefone dele? Lhes respondi: Dr. Adary Oliveira, o telefone dele não tenho gravado na memoria, pois, só gravo número de dinheiro, se quiser pode consultar a lista telefônica, olha, isso já passava das 13 horas, uma fome já me atacava, o colega desceu para dormir no carro na garagem do próprio correio, o Dr. Arthur segurou o documento por mim emitido e foi ligar para Dr. Adary, eu na ante-sala aguardando, de repente me chamou, pois, o Dr. Adary queria falar comigo, inclusive, já tinha convencido ao Dr, Arthur e queria saber se iria cancelar, categórico lhes respondi : " Não motivo para cancelar, não estou inventando, o que fiz retrata o acontecido, moral da história: O Dr. Arthur foi pessoalmente mostrar todas as balanças do correio, inclusive aquelas que estava quebradas no Depósito. Não cancelei o Auto de Infração e entreguei direto, a pedido, ao Diretor Geral Dr. Adary Oliveira.
Durante anos seguidos, a denominação de função foram modificados para: Metrologista, Inspetor Metrológico, Analista, cheguei a exercer Cargos Comissionados, Chefe de Aferição, Chefe de Fiscalização, Diretor Administrativo e Chefe do Setor de Mercadorias Acondicionadas, cujo Setor foi implementado por esse narrador, após Curso feito em São Paulo, inclusive, recebí proposta do próprio IPEM-SP para trabalhar com eles, porém. desistir ao permanecer em uma fila do metrô. cuja temperatura girava em torno de 7º, e, o pior estava vestido com todos os aparatos de combate ao frio. alí mesmo resolví voltar para minha querida Bahia, ainda criando os Setores nos órgãos de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Em 1991 fui para a Assembléia Legislativa para ser Assessor Parlamentar e Chefe de Gabinete de Deputado Estadual, percorrendo lá naquela Casa Legislativa funções na Liderança de Governo, Comissões Permanentes e Temporárias, até que o IPEMBA, hoje IBAMETRO. abriu concurso público para provimento de cargos do quadro permanente do poder executivo estadual na carreira de Técnico em Serviço Público, conforme Edital SAEB/004 - 1997. Do IBAMETRO concorreram uns 20 servidores, obtiveram aprovação quatro, dos quais estava incluído
Em todos esses anos, participei de mais ou menos 130 cursos de especialização, ministrados pelo INPM, INMETRO, IPEMBA ,IBAMETRO, PETROBRAS, Conselho Nacional de Petróleo, Ministério do Trabalho, Universidades Católica, Federal e Jorge Amado, e, também no Primeiro Curso Internacional de Metrologia realizado no Rio de Janeiro com duração de quatro meses, tendo colegas de quase todos os Estados e da maioria dos países da América do Sul, onde cheguei a conviver com Bolivianos em Apartamento de Aluguel, localizado na Praia de Flamengo.
A primeira atividade que desenvolvi no IPEMBA foi em um Posto de verificação em veículos que transportavam cargas sólidas, funcionava em um trailer dentro do DETRAN, que funcionava em ONDINA, hoje Campus de UFBA, lembro-me de um colega por nome CECÍLIO FERREIRA, atualmente em serviço de condutor do IBAMETRO, um fato me recorda com muito sentimento, trabalhava com pouco mais de um mes, pois, meu contrato foi assinado em 11.04 e no dia 20.05 perdi o meu pai em morte provocada por uma picada de cobra cascavel. não presenciei o sepultamento, pois, transporte era muito difícil, porem, por interferência do primo e Reverendo CELSO, descobriu que uma caravana de estudantes da UFBA estaria em viagem de pesquisa para Xique-Xique e sairia naquele dia cedinho, tive que enfrentar, sentei em uma cadeira no final, os estudantes faziam um barulho de festa e viviam um momento deles e eu lá no meu canto a pensar como deveria encontrar minha mãe com os outros irmãos meus, 10 deles menores? Tinha que ser forte, suportar tudo, pois, achavam que seria a solução dos problemas, pois, já havia termnado o curso médio em Brasília e já estava trabalhando em Salvador. Que viagem inesquecível, chovia muito, a estrada era de barro, o ônibus deslizava, o meu nervoso provocou uma forte diarréia, tinham que parar para me atender, pois, no carro não tinha banheiro, nem tampouco tinha papel higiênico, cheguei em casa por volta das 23 h, todos me esperavam, queriam saber minha reação e dos familiares, os coveiros ainda estavam no cemitério, porem, já haviam sepultado o meu pai, foram em minha procura e fez a seguinte indagação: Quer que retire o caixão pra ver seu pai? Lhes respondi muito decidido : " Não! Prefiro guardar a fisionomia do meu último encontro com ele".O Diretor Geral do IPEMBA era o Dr. ADARY OLIVEIRA, a Diretora Administrativa era Dra .Aracê Valadão namorada de um primo meu, o Chefe do Setor de Fiscalização era era Dr. Derivaldo, pai do atual Dr. Paulo da Projur do IBAMETRO, Diretor Financeiro era o Dr, Cezar Dumas, que se aposentou no IBAMETRO, Diretor Técnico era Dr. Álvaro Martins, que substituiu Dr. Adary na DG em dois governos, o pai dele foi colega de faculdade de ACM em Medicina, a Diretora do Jurídico era Dra.Zélia, irmã da esposa de Adary, recentemente falecida, esta inclusive foi minha namorada, que só desistiu, depois que me casei com a pernambucana Janinha ( Rejane ), que melhor pode conhecer em capítulo específico desta biografia. Em 1971 passei em Engenharia, Faculdade particular, que teria que pagar com os meus rendimentos, não existia PROUNI, tinha que pagar mesmo. Fiz o curso de Engenharia de Agrimensura conciliando o meu trabalho com os horários da Faculdade, saía de casa cedo, pois, tinha aula 7 h até 11 h 30 min, o carro me pegava na porta da faculdade e levava corrido o tempo, muitas vezes nem almoçava. Um fato marcante neste período, trabalhava verificando balanças industriais, o condutor se chamava JOÃO CRAVO, o chefe era o Dr. DERIVALDO, que fez uma programação para o condutor me esperar nas proximidades da faculdade no horário que seria de almoço, o mesmo se recusou e o Dr. DERIVALDO bateu pé firme e com a recusa o condutor perdeu o emprego, pois, o chefe disse: " Ou vai trabalhar ou você está dispensado", " O Diretor Geral tinha que decidir, a corda quebra no mais fraco", lá fiquei esperando até 14 h, nessa época não tinha celular, o telefone público ( orelhão ) era muito difícil ter um, isso foi aqui na Bahia, um outro aconteceu em Sergipe: Fui fazer as Usinas de Açúcar e mais duas de Industrias, em uma Usina de AUGUSTO FRANCO, ex-colega de medicina de ACM, ao chegar lá ofereceu dificuldades em permitir, fiquei parado com o colega JOSÉ MORBECK até próximo o meio dia, quando o impaciente Dr. AUGUSTO,( era também, pai do então governador de Sergipe ) chegou ao portão, se dirigiu a nós, mais diretamente à minha pessoa: " Quem lhe chamou aqui?" Expliquei: " Estou fazendo verificações em instrumentos metrológicos nas Usinas e Indústrias de Sergipe, conforme programação", ele em tom ríspido disse: " Saia daqui agora, senão vou mandar 32 servidores da Usina quebrar esse troço aí ", tentei lhe explicar, não obtive sucesso, porem tinha que fazer, entrei em contato com o Dirigente do Órgão em Sergipe, pedindo apoio policial, pois, a situação estava agravando, o colega foi buscar apoio policial na POLÍCIA FEDERAL e pegou uma RURAL e seguiu para LARANJEIRAS, demorou mais ou menos duas horas, quando chegou os Policiais, foi direto ao Dr. AUGUSTO, indagando: " Quantos servidores o Senhor tem aqui agora na USINA? Ele respondeu: 32 homens, O Chefe da Patrulha falou: Traga todos eles aqui agora, mande todos se posicionarem ao redor deste caminhão, para protegê-lo, isto é um patrimônio de todos os brasileiros, inclusive do Senhor, ainda tem mais uma coisa, esses senhores vieram aqui cumprir uma legislação federal e vão fazer, sob nossa proteção e apoio de todos os seus servidores se necessário", me orgulhei de ter uma polícia federal consciente e de está executando uma função importante naquele momento, fiz tudo o que seria necessário e ainda serviu de lição para os demais usineiros que faltavam visitar.A minha vida sempre foi na medida e na pesada, progredia e passei por todos os setores do então IPEMBA, implantei o Setor de Pré-Medidos ( Mercadorias Acondicionadas ), SMA na Bahia, Alagoas e Sergipe, também orientando ao IPEM-PE na implantação, aliás, falando de Pernambuco, lá trabalhei pelo Convênio INPM/IPEMBA/CNP, efetivando serviços de levantamento de estoques nas Bases Armazenadoras de Derivados de Petróleo por um ano e oito meses, Base de Recife, isso só acontecia nos finais de semana, e, na segunda-feira mandava as mensagens para o IPEMBA, que condensava os dados de todo o Nordeste e reenviava para o CNP - Conselho Nacional de Petróleo, um fato marcante me faz recordar, " tive que namorar a funcionária do correio, uma "coroa" de bom "patrimônio", tudo para facilitar o andamento dos trabalhos", mas, ainda muito jovem, tive muito a aprender e aproveitar da experiência da "coroa" numa relação amorosa. Tudo passa, conheci minha esposa dentro de uma Igreja Presbiteriana na Av. Boa Vista - Centro de Recife, ela é católica, mais foi à Igreja com uma colega de Curso de Arquitetura, que por sinal também conhecia, chama-se "MANA", não prestei atenção ao culto e ela também, trocávamos olhares comprometedores, mas, apenas nos conhecemos, tive que ir até a casa da "MANA", tinha um Fusquinha Amarelo e ofereci carona, no final de semana seguinte era dia de eleição, um 15 de novembro, a família de "MANA" tinha uma casa de veraneio na praia da PIEDADE, logo articulei uma visita nesta casa e que convidasse a "JANINHA", tudo deu certo, a família era grande e não tinham carro, tive que dar mais de uma viagem, lá chegando me convidaram para ir jogar volley na praia, não tinha habilidade, mais aceitei, procurava era um contato particular com minha pretendida "MUSA", foi uma festa, ela comeu todos os caranguejos do restaurante, gostava e gosta, me aproveitava disso para atraí-la, o resultado é que, me casei e vim morar em Salvador, uma curiosidade: " tenho até hoje a camisa que vestia naquele dia ." Olhe como me posiciono diante dos desafios: Ao me casar e morar em Salvador, achava que teria de morar em casa própria, meu salário não proporcionava isso, fiz uma loucura, comprei uma casa em Itapuã, mais pra São Cristóvão, e adquiri de meu colega Chefe Dr. DERIVALDO, pai do atual colega PAULO, advogado da Procuradoria do IBAMETRO, juntei todo o meu FGTS e parcelei em valores que o meu salário bruto, se não gastasse nada não dava para suprir o valor da parcela, recorri então a empréstimo na FINNIVEST, o atendente pegou minha ficha e disse: " sinto muito, mais o valor que pretende não posso liberar, a não ser que o Gerente libere, quer falar com ele, claro,,, respondi, e fui levado à sala dele, ao entrar reconheci o gerente, esse cara era interno do Colégio 2 de Julho, onde fui chefe de disciplina e muitas vezes lhe dei castigo para estudar em banca fora de horário normal e coincidia com o lazer de todos, me deu vontade de sair, porem, fui surpreendido pela gentileza dele comigo, aprovou tudo o que queria, mas, não podia deixar de lembrar do tempo em que o colocava de castigo, e falei: " Eu te conheço, só não me lembro de onde... lorota, o identifiquei logo ao entrar, ele me respondeu: Também me lembro de você, " SEU RUBEM" lá do 2 de julho, minha saída : Também você era um capeta... Olhe se fosse hoje não lhe daria castigo, o premiava com lazer, talvés você entendesse e deixasse de abusar em reconhecimento a minha atitude de premiá-lo. Mas, continuando... paguei a casa e morei lá por pouco tempo, ao nascer meu FILHÃO ( MEU GAROTO ), se assustava lá pelas 4 horas da manhã, era linha de descida de avião internacional, as telhas tremiam e decidi vender logo a casa, pois, meu filho poderia ficar neurótico em razão daquele infernal barulho, fui morar de aluguel no Rio Vermelho, peguei a grana e cai na besteira de emprestar a juros para uns primos, donos de supermercado, olha... pra receber quase ficava inimigo deles, porem, serviu de lição, não empresto mais nem a meu pai, se tiver dou, mais não empresto. Mais minha intenção era voltar a morar no que era meu, e comprei um apartamento no mesmo prédio que morava no Rio Vermelho, Edf. Visconde de Pirajá no 503, lá morei uns 18 anos, conhecia todo mundo naquela área. Já tinha me formado em Engenharias de Agrimensura e Segurança do Trabaho e Ciências Contábeis na Visconde Cayru, sabe porque acabei fazendo, minha esposa estudava lá à noite e ia buscá-la às 22 horas, ela me falou porque você também não faz? Faça o vestibular pra ver se consegue,,, fiz e passei, ela terminou o dela e ainda passei uns dois anos, pois, a motivação já teria terminado e não me interessava o Bacharelado, mas, conclui. A vida continua e tenho que buscar opções para crescer profissionalmente e fui cursar Engenharia de Segurança do Trabalho, vez que, o Polo Petroquímico e o Centro Industrial de Aratu estava sendo a bola da vez. A política é muito dinâmica, o grupo mandante era o de Antônio Carlos Magalhães, que conheci quando estudava em Brasília, ele , sendo Prefeito de Salvador, considerado o Pelé branco das construções, tive uma certa aproximação dos filhos dele, pois, estudavam no Colégio 2 de Julho e lá trabalhei como " BEDEL ", os alunos me adoravam, pois, nos dias de prova, que reuniam no auditório todas as turmas, torciam que seria o " SEU RUBEM" como me chamavam, sabe porque me adoravam... não permitia barulho, porem, não importava com as "pescas", nesta época me aproximei de Jutahy Junior, Gedel , José Carlos Araujo, Otto Alencar, Luiz Eduardo ( Duda ) e Ângelo Coronel ( na época, Martins ), este com muito mais intimidade, ia levá-lo na casa de Evandrão em Brotas nos finais de semana, que depois se tornou colega do IPEMBA, pois, no governo de Luiz Viana, foi Chefe de Gabinete do Secretário de Indústria e Comércio Ângelo Sá, quando entrei no IPEMBA, chegou a ser testemunha de meu casamento em Recife, este sim, era um amigão de verdade. O Dr. Adary foi ser Diretor do BNDES e me ofereceu trabalhar na Caraíbas Metais, coordenando 21 engenheiros de Segurança do Trabalho, no Polo e na Mina em Jaguarari, ligou para o Diretor Industrial da Caraíbas me recomendando, convocado para uma entrevista e ao sair notei que estava muito novo e inexperiente para tamanha responsabilidade, retornei a Adary e fiz ciente a ele que coordenar 21 engenheiros, cobras criadas, poderia decepcioná-los, me agradeceu, elogiando minha atitude. Muitas são as histórias vivenciadas no IPEMBA - IBAMETRO, porem, vez por outra, me força a relembrar, " RELEMBRAR É VIVER ", lá pelo anos 75 ou 76, me foi confiado a primeira fiscalização nas balanças do Correio, e comecei pela agência da Praça da Inglaterra no Comércio, meu companheiro de equipe foi Carlos Alberto, cheguei cedo, 8 horas, me identifiquei na recepção, não deram importância, insistir e me encaminharam a outra pessoa, este a outro, e assim fui parar no Diretor Regional dos Correios, o Dr, Arthur Napoleão Carneiro Rego, que me passou um tremendo " CARÃO ", o que você vem fazer aqui? Lhes respondi: Fazer verificações nas balanças do Correio. Ele bradou: Sou advogado a 7 anos e não tem lei que faça o correio deixar o IPEMBA fazer esse serviço, pode ir embora, voltei a falar: Não sou advogado, mas, sei que o correio está sujeito a este serviço, me deixa em paz, falou ele, eu então falei: Vim pra fazer o serviço o Sr. está resistindo, então vou registrar sua atitude em Auto de Infração e lancei o seguinte texto no documento que deveria assinar: "Fui impedido pelo Dr. Arthur Napoleão Carneiro Rego - dito Diretor Regional dos Correios", e, mostrei a ele pra assinar, leu e ficou mais bravo ainda comigo e perguntou: Quem é seu Diretor e qual o telefone dele? Lhes respondi: Dr. Adary Oliveira, o telefone dele não tenho gravado na memoria, pois, só gravo número de dinheiro, se quiser pode consultar a lista telefônica, olha, isso já passava das 13 horas, uma fome já me atacava, o colega desceu para dormir no carro na garagem do próprio correio, o Dr. Arthur segurou o documento por mim emitido e foi ligar para Dr. Adary, eu na ante-sala aguardando, de repente me chamou, pois, o Dr. Adary queria falar comigo, inclusive, já tinha convencido ao Dr, Arthur e queria saber se iria cancelar, categórico lhes respondi : " Não motivo para cancelar, não estou inventando, o que fiz retrata o acontecido, moral da história: O Dr. Arthur foi pessoalmente mostrar todas as balanças do correio, inclusive aquelas que estava quebradas no Depósito. Não cancelei o Auto de Infração e entreguei direto, a pedido, ao Diretor Geral Dr. Adary Oliveira.
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